A Vida é Bela (La Vita è Bella) é uma comédia dramática italiana lançada em 1997. O filme vencedor de três Oscars (filme estrangeiro, trilha sonora e ator) retrata a perseguição nazista e o dia a dia das vítimas do holocausto nos campos de concentração.
O filme se passa na Itália em meados da década de 40 e é divido em duas partes. A primeira se concentra em cenas cômicas de uma conquista amorosa entre dois jovens. Já a segunda é mais dramática e foca a rotina deles e do filho em um campo de extermínio nazista.
Guido Orefice (Roberto Benigni) é um homem divertido, espirituoso e inteligente que se apaixona pela adorável professora Dora (Nicoletta Braschi), com quem se casa e tem um filho. Este é um garotinho encantador chamado Giosué Orefice (Giorgio Cantarini).
Por ser filho de judeus, Guido é capturado durante a perseguição nazista. Ao ver o marido e o filho sendo levados para o campo de concentração, Dora se desespera e pede para ir junto. No entanto, chegando ao local, ela fica separada deles, pois as vítimas são dividas de acordo com o sexo.
Mesmo com tanta tristeza, tensão e desespero ao redor, Guido consegue fazer o filho acreditar que tudo não passa de uma grande e divertida competição na qual eles têm que se comportar bem para ganhar e acumular pontos. No final do jogo, quem tiver mil pontos é o vencedor, que leva para a casa um tanque de guerra de verdade, o brinquedo favorito de Giosué.
Guido explica ao filho que ele não pode ser visto pelos soldados e não pode pedir comida durante o “jogo” sob penalidade de perderem os pontos já acumulados. Assim, enquanto as outras crianças judias são exterminadas, Giosué permanece ao lado do pai.
O filme apresenta brilhantemente o amor inesgotável de um pai de família que se arrisca em diversas situações para evitar que o filho perceba toda a crueldade e a covardia disseminadas pelo campo de concentração nazista.
Por Camila Guimarães Ribeiro
Lançamento: 1997, Itália
Gênero: Comédia Dramática
Duração: 116 min
Idioma original: Italiano
Direção: Roberto Benigni
Produção: Gianluigi Braschi e Elda Ferri
Roteiro: Vincenzo Cerami e Roberto Benigni
Música: Nicola Piovani
Elenco: Roberto Benigni, Nicoletta Braschi, Giustino Durano, Sergio Bini Bustric, Horst Buchholz, Amerigo Fontani, Giorgio Cantarini, Pietro De Silva, Marisa Paredes
Oscar: Gianluigi Braschi e Elda Ferri (filme estrangeiro), Roberto Benigni (ator) e trilha sonora
Indicação ao Oscar: Gianluigi Braschi e Elda Ferri (filme), Roberto Benigni (diretor), Vincenzo Cerami e Roberto Benigni (roteiro original) e edição
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