Na China, os suínos já eram criados há mais de 5.000 anos antes da nossa Era, e ainda hoje constituem um dos ramos de grande importância de sua economia rural. No Egito, de acordo com os preceitos religiosos, o porco não podia ser comido, salvo em certas ocasiões, e o consumidor era obrigado a cumprir atos de purificação. Os hebreus, obedecendo a ritos religiosos, consideravam o porco um animal imundo, e a lei mosaica proibia usá-lo na alimentação. Na Palestina, o porco é extremamente raro. As severas disposições da lei de Moisés, que é considerado o mais antigo código sanitário de que se tem notícia, foram muito sábias para a sua época, pois, com a proibição do consumo da carne de porco, os judeus evitaram várias moléstias parasitárias (tênias, triquinoses, etc). hoje, com a inspeção sanitária dos matadouros, o perigo de infestação, pelo homem, de tais enfermidades, pode ser considerado eliminado. Os árabes, em época muito anterior ao islamismo, tinham eliminado a carne de porco de sua alimentação, talvez influenciado pelos judeus, seus vizinhos, e, com a adoção da doutrina de Maomé, o seu uso ficou completamente proibido pelo Alcorão.
* A presente dica é parte integrante do curso Sistema Orgânico de Criação de Suínos, desenvolvido pelo CPT - Centro de Produções Técnicas.
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