
Os nutrientes necessários às plantas de um jardim são classificados em dois grupos: os macronutrientes e os micronutrientes. Os macronutrientes são aqueles consumidos em grande quantidade, são eles o nitrogênio, o fósforo, o potássio, o cálcio, o magnésio e o enxofre. São representados, em embalagens de fertilizantes, pelas iniciais N, P, K, Ca, Mg e S. Os micronutrientes são demandados em menor quantidade, mas nem por isso deixam de ser essenciais. Zinco, boro, ferro, cobre, manganês, cloro e molibdênio, representados pelas letras Zn, B, Fe, Cu, Mn, Cl e Mo, são os principais micronutrientes indispensáveis ao bom desenvolvimento das plantas.
Cada um destes nutrientes tem funções específicas: o nitrogênio é responsável pelo crescimento da planta, da formação de folhas e ramos saudáveis, e por isso é muito útil para as folhagens, especialmente na fase de crescimento. O fósforo estimula o crescimento das raízes e contribui na formação de flores e frutos. O potássio está associado ao espessamento dos tecidos, à maior resistência às doenças, ao ataque de pragas, resistência ao pisoteio e quebra por vento e também à seca. O magnésio é integrante da clorofila. O enxofre é componente das proteínas. O boro atua no crescimento das extremidades das plantas.
“A ação desses nutrientes está diretamente relacionada à presença de água no solo, pois os adubos se dissolvem nela para serem absorvidos pelas raízes. Isso quer dizer que a eficiência da adubação depende muito da irrigação”, afirma Eduardo Elias Silva dos Santos, professor do Curso a Distância CPT Treinamento de Jardineiro, em Livro+DVD e Curso Online.
Existem diversos tipos de adubos. Eles podem ser químicos ou orgânicos. Os adubos químicos têm origem mineral e se apresentam na forma de sais. Os adubos orgânicos promovem uma liberação de nutrientes bem menor e de forma mais lenta, contribuindo na evolução da estrutura do solo. Os adubos orgânicos mais usados em jardinagem são o esterco de curral e o de galinha, que são de baixo custo e apresentam boa eficiência, contribuindo muito para melhora da fertilidade e da estrutura do solo. É bom lembrar que sempre que optar por esterco de galinha deve-se utilizar somente ¼ da dosagem recomendada para o uso de esterco de gado ou composto orgânico.
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Por Silvana Teixeira.
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