O tomate era tido como venenoso pelos europeus, sendo cultivados apenas para efeitos ornamentais.
Apesar de constantemente associado à Itália e sua cozinha, dado seu largo uso na culinária, o tomate já era consumido nas civilizações inca, maia e asteca, antes de ser levado ao outro lado do mundo.
O tomate pertence ao extenso rol de alimentos da América pré-colombiana desconhecidos do Velho Mundo antes das grandes navegações, do qual fazem parte o milho, vários tipos de feijões, batatas, frutas como abacate e o cacau (de cujas sementes se faz o chocolate), fora os artigos de uso nativo que se difundiram, como o chicle (seiva de Sapota ou Sapoti) e o tabaco.
Inicialmente, o tomate era tido como venenoso pelos europeus, sendo cultivados apenas para efeitos ornamentais, supostamente por causa de sua conexão com as mandrágoras, variedades de Solanáceas usadas em feitiçaria.
Somente no século XIX é que o tomate passou a ser consumido e cultivado em escala cada vez maior, inicialmente na Itália, depois na França e Espanha. Durante esse século, os europeus que retornavam da América, após as viagens ao novo mundo, levaram ao velho mundo a fruta vermelha, que imaginavam ser venenosa.
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