
Os lipídeos são substâncias insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos. "Fazem parte dessa classe de compostos as gorduras, os óleos e os esteroides", afirma Giovanni Resende de Oliveira, professor do Curso a Distância CPT Nutrição e Alimentação de Peixes, em Livro+DVD e Curso Online.
Dentre as fontes de energia utilizadas pelos peixes, os lipídeos se destacam por seu elevado valor energético, de aproveitamento imediato, e por sua aplicabilidade na confecção de dietas comerciais, uma vez que atendem às exigências nutricionais e energéticas e, em complementação, alguns componentes lipídicos, denominados ácidos graxos, agem especificamente sobre determinadas estruturas celulares e funções orgânicas especializadas (Nutrilapia). Incluem-se nesse grupo, gorduras, óleos, gomas, fosfolipídeos, colesterol e alguns hormônios.
Principais funções:
• Principal fonte de energia para peixes carnívoros (poupador de Proteína Bruta - PB);
• Carreador de vitaminas lipossolúveis, antioxidantes e imunomoduladores;
• Favorece o flavor e a textura da ração (facilita extrusão);
• Precursor de fosfolipídeos (membrana celular);
• Fonte de ácidos graxos essenciais.
Importância dos lipídeos
Uma enorme variedade de lipídeos, de origem vegetal ou de origem animal, é utilizada como ingrediente em rações para peixes. As gorduras de animais terrestres são fontes lipídicas muito utilizadas em rações para organismos aquáticos, uma vez que apresentam preços mais acessíveis. No entanto, essas fontes lipídicas são deficientes em ácidos graxos essenciais e, portanto, requerem uma associação com outras fontes que venham suprir a exigência desses animais quanto aos ácidos graxos essenciais. Os lipídeos de origem marinha, como, por exemplo, o óleo de fígado de bacalhau e o óleo de fígado de lula, entre outros, são ricos em EPA e DHA e têm sido utilizados tanto em rações para peixes de água doce, principalmente os salmonídeos, como para algumas espécies de peixes e camarões marinhos. O que limita o uso dessas fontes lipídicas na elaboração de rações para a aquicultura é o custo. Atualmente, o preço do óleo de peixe é maior do que o dos óleos de origem vegetal e, dessa forma, torna-se difícil sua utilização em larga escala (RIBEIRO et al., 2012).
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Por Silvana Teixeira.
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