
Quem não aprecia um bom vinho, principalmente em ocasiões especiais, como datas comemorativas? Seja vinho tinto ou branco, produzido com uvas Carbenet Sauvignon ou Chardonnay, a qualidade da bebida é determinante para a sua aceitação no mercado. “Alguns defeitos, como o TCA, geralmente detectado após o vinho descansar na taça, desqualificam a bebida”, afirma Etiene Carvalho, sommelier e professora do Curso CPT a Distância e Online Segredos do Vinho - Compra, Armazenamento, Degustação e Harmonização.
Para que o vinho seja contaminado com TCA (Tricloroanisol), ele deve entrar em contato com cloro, em ambiente propício à proliferação de fungos, como é o caso das rolhas de cortiça. Embora o 2-4-6 Tricloroanisol não seja um fungo, quando presente no vinho, esse composto químico transfere à bebida o aroma de mofo. O principal motivo é por apresentar enzimas, que reagem com clorofenóis.
O TCA é medido em nanogramas por litro e pode variar conforme o tipo do vinho. Exemplificando, nos vinhos brancos, ele pode chegar a 2 ng/l; já nos vinhos tintos, pode ultrapassar 4 ng/l. Pesquisa do Cork Quality Council (USA) afirma que o índice de contaminação por TCA caiu 84% em 19 anos. Estudo recente comprova que 93% das amostras de rolha apresentam níveis abaixo de 1 ng/l de TCA.
Uma das formas de evitar a presença de TCA no vinho é não utilizar produtos de limpeza com cloro em sua composição. Há décadas, os fabricantes de rolhas de cortiça e produtores de vinho substituíram a lavagem com cloro por lavagem com peróxido de hidrogênio. Dessa forma, dificilmente o consumidor encontrará vinhos com cheiro de mofo. Em casos raros, a bebida apresenta problemas causados por Tricloroanisol.
Além do defeito TCA nos vinhos, outros defeitos podem comprometer o bom padrão da bebida. São eles: a oxidação - contato da bebida com o oxigênio na vinificação ou após envase (torna o vinho branco acastanhado e o vinho tinto alaranjado); o enxofrado – uso excessivo de enxofre no envase (vinho com cheiro de tinta); a redução – bebida submetida a altas temperaturas (vinho com odor de ovo podre); e a levedura Brettanomyces (vinho com aroma de bacon).
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Fonte: revistaadega.uol.com.br
Por Andréa Oliveira.

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