
Perdas de forragens podem ocorrer por senescência (envelhecimento e morte) da planta e também podem haver perdas, devido a alterações na estrutura do relvado. "No relvado, podem ocorrer mudanças fisiológicas que aumentam a relação caule: folha das forrageiras, comprometendo a quantidade e a qualidade da matéria seca produzida e a produção animal", afirma Adilson de Paula Almeida Aguiar, professor do Curso a Distância CPT Produção de Leite em Pasto, em Livro+DVD e Curso Online. No entanto, algumas técnicas de manejo podem ser usadas para se ajustar à falta de forragem, tais como: a venda de animais terminados na entrada da seca; o uso de forrageiras com padrão de crescimento complementar; o diferimento das pastagens; e a adubação estratégica para prolongar o período de crescimento das forrageiras. Você pode ler um pouco mais sobre o assunto, acessando a matéria A forragem está escassa? Saiba o que fazer.
Essas alterações fisiológicas podem estar relacionadas à idade e estrutura das plantas. Em pesquisa realizada na Austrália, foram avaliadas diferentes espécies forrageiras de clima tropical e o pastejo animal. Como índices de avaliação do pastejo, foi mensurado o número de bocados por intervalos de tempo nas diferentes espécies forrageiras avaliadas. Assim, foram estimadas as variações no consumo e no desempenho dos animais pastejando em diferentes densidades de dossel forrageiro e em diferentes espécies forrageiras.
Como conclusão, foi constatado que há pouca variação no número de bocados em função da densidade do relvado. A maior densidade da forrageira pode compensar a maior produção de forragem. Como não há variação significativa no número de bocados, o animal consome mais matéria seca pastejando em uma forragem mais densa do que em uma forragem mais produtiva e menos densa.
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Por Silvana Teixeira.
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