
Os colírios são drenados mais rapidamente com uma absorção sistêmica pela conjuntiva palpebral, levando a uma biodisponibilidade da droga, permanecendo por pouco tempo na superfície ocular para realizar o seu efeito. "Existem barreiras epiteliais da córnea e da conjuntiva que fazem com que a liberação do colírio seja modificada de acordo com cada região", explica Kelly Cristine de Sousa Pontes, professora do Curso CPT Oftalmologia Veterinária.
A medicação tópica é indicada para o segmento posterior, com aplicações por via intravenosa ou intravítrea. Mas, atenção! Na aplicação intravítrea existe um grande risco de ocorrer a endoftalmite.
Os desafios relacionados às pesquisas gerais de farmacologia estão na avaliação de quais drogas, meios e substâncias irão facilitar a entrada dos fármacos no meio intraocular para conseguir fugir de determinadas barreiras.
As barreiras oculares que dificultam a entrada das drogas são:
• Corneana: o colírio deve possuir substâncias específicas para permitir sua penetração pela córnea para, assim, atingir o meio intraocular.
• Hematoaquosa: do sangue para o humor aquoso, na região ciliar.
• Hematorretiniana: do sangue para a retina, na região da retina.

Barreiras oculares Dicas CPT
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Por Silvana Teixeira.
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