
Ao desconfiar que seu filho está envolvido com drogas, a atenção dos pais deverá estar concentrada ao comportamento em relação ao volume de dinheiro que ele movimenta
Alguns sinais são bem nítidos nos dependentes de drogas, inclusive nos iniciantes. Tornam-se arredios, evitam fazer as refeições juntos com a família, cai o rendimento escolar, a aparência pessoal e a higiene passam a segundo plano, os olhos ficam constantemente com a conjuntiva avermelhada, respondem mau às perguntas, recebem telefonemas estranhos ao longo do dia e, quando um familiar atende, quem está falando raramente se identifica, ficam agressivos por qualquer motivo.
Este comportamento é um forte indício, mas não é certeza absoluta. Na incerteza, seria de grande importância levá-lo a um especialista, para um exame rigoroso. Se ficar constatado que seu filho realmente é um viciado, toda a atenção dos pais deverá estar concentrada no comportamento do filho em relação ao volume de dinheiro que ele movimenta. Podem ocorrer duas situações muito preocupantes:
1- o filho está gastando além do normal, o que leva às seguintes possibilidades: os pais são ricos e fornecem o dinheiro solicitado pelo filho ou então ele começa a usar de qualquer recurso para conseguir dinheiro para comprar a droga. Neste momento, o filho inicia a escalada do vício, vendendo objetos pessoais, depois objetos caseiros, depois o roubo e, por fim, a prostituição. Esta situação representa o fim de uma ilusão e o início da degradação moral.
2- De um momento para outro, o filho começa a comprar roupas novas e aparelhos de som sofisticados, a frequentar novos ambientes, a demonstrar total descuido pelo seu dinheiro, que quase sempre está espalhado pelo quarto.
Diante dessa situação, a conclusão, por mais dolorosa que seja, só pode ser uma: seu filho está envolvido com drogas. No primeiro caso, é um viciado, no segundo, é um traficante. Se os pais realmente pretendem livrar o filho das drogas, é de extrema importância relembrar o que foi descrito, pois ele necessita de alguma coisa para substituí-lo e, para isso, nada melhor que amor, carinho, afeto e ternura.
* A presente dica é parte integrante do curso Drogas não! Para Pais e Professores, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas.
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