
O leite mamítico (aquele produzido por vacas recebendo antibiótico no tratamento contra infecções, principalmente da glândula mamária) apresar de representar perda econômica para o criador, pode ser utilizado na alimentação das bezerras. Resultados de experimentos não detectaram diferenças no crescimento de bezerros alimentados com leite normal ou leite mamítico. Apesar das fezes mais fluidas, por ocasião do fornecimento de leite mamítico, constatou-se que não houve aumento no número de medicações para diarreia, em comparação com aqueles recebendo leite integral.
Segundo Oriel Fajardo de Campos, professor do Curso a Distância CPT Bezerras de Raças Leiteiras - Do Nascimento ao Desaleitamento, em Livro+DVD e Curso Online, “O leite mamítico não deve ser fornecido às bezerras de até uma semana de idade, e os animais devem ser instalados de tal forma a evitar que mamem umas nas outras, durante o período de aleitamento. Evidentemente, todo leite proveniente de vacas com mamite clínica, contendo sangue e, ou, pus, deve ser eliminado, não se prestando para a alimentação dos animais. Quando houver disponibilidade de leite mamítico, sugere-se fazer uma "mistura" com colostro excedente (se disponível), completando-se a quantidade necessária para alimentar todas as bezerras com o leite integral”.
O manejo adequado do colostro e do leite mamítico pode prover dieta líquida suficiente para as bezerras, do nascimento até o desaleitamento, minimizando o uso de leite comercializável e a compra de sucedâneos comerciais.
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Por Silvana Teixeira.
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