Dicas de dinâmicas para a volta às aulas

“Nas escolas brasileiras, tanto públicas como particulares, a maioria das metodologias de ensino em grupo têm, como objetivo principal, a interação e integração social e mental dos alunos, além da troca de experiências cognitivas e afetivas. E as dinâmicas são uma forma lúdica de se alcançar esses objetivos”, afirma Per Christian Braathen, professor do Curso a Distância CPT Metodologia de Ensino Aplicada a Grupos, em Livro+DVD e Online, da Área Metodologia de Ensino.

Com a volta às aulas, as dinâmicas podem ajudar a um recomeço tranquilo e gradativo das atividades escolares. Afinal todos devem se sentir bem no ambiente escolar, independentemente de serem alunos novos ou antigos. Cabe aos coordenadores e professores planejarem muito bem essa fase de transição e readaptação dos alunos. E os jogos colaborativos entram como mecanismos interativos capazes de desenvolver as crianças nas esferas social, emocional e pessoal.

Dinâmica da proporção

A finalidade dessa dinâmica é promover a integração dos alunos e estimular neles conhecimentos a respeito de projeções e proporções. Inicialmente, os alunos devem ser distribuídos em quatro grupos. Cada grupo deve escolher um objeto ou uma parte do corpo do colega, que servirá de substituto da régua como unidade de medida. A próxima etapa é determinar o que deverá ser medido, mas previamente as crianças devem fazer projeções a respeito do tamanho do objeto ou parte do corpo.

Por exemplo: Quantas canetas equivalem ao tamanho da perna do colega? Quantos livros correspondem à largura da mesa da professora? Quantos pares de tênis são necessários para chegar até o teto da sala de aula?

Assim que terminarem as projeções realizadas pelos grupos, o professor compara os resultados com a medida-padrão. Dessa forma, além de proporcionar momentos lúdicos em sala de aula, o professor terá desenvolvido nos alunos noções de proporção e medidas.

Dinâmica das férias

O objetivo principal dessa dinâmica é desenvolver os aspectos cultural, emocional e familiar por meio do registro das férias. Trata-se de uma forma lúdica de estimular a habilidade narrativa dos alunos. Durante a dinâmica, cada aluno colabora na construção de uma árvore com perguntas sobre as férias. Estas devem ser escritas em cada folha da árvore. Mas é preciso que o professor direcione as crianças para que sejam elaboradas questões marcantes ou relevantes no período em que estiveram de descanso.

Por exemplo: O que você fez durante as férias? Você viajou com a família para algum lugar marcante? Você aproveitou o período de descanso para curtir os desenhos preferidos na TV? Você aproveitou para ler um bom livro? O que você não gostou de fazer?

Assim que a árvore for montada, é o momento de iniciar um diálogo construtivo com a turma. Basta coletar as informações inseridas em cada folha da árvore das férias e trabalhar inúmeras possibilidades, como regiões do país, comidas típicas e culturas locais.

Por Andréa Oliveira.

Fonte: Faber-Castell.

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