
Cavalos confinados, que não têm acesso ao pastoreio, não usam seus dentes incisivos para cortar a forragem, o que pode tornar esses dentes mais longos que o padrão normal, devido à falta de atrito.
“Isso reduz o contato oclusal de pré-molares e molares (dentes responsáveis pela trituração e mastigação dos alimentos), provocando a perda de peso devido à redução da eficiência mastigatória”, afirma Prof. Dr. Luiz Fernando Rapp de Oliveira Pimentel, do Curso CPT Odontologia Equina a Campo.
Estudos bem fundamentados (Pimentel, 2012) comprovam que animais estabulados há mais de um ano, sem acesso ao pastoreio livre, tendem a ter um desgaste dentário anormal e, portanto, necessitam de atendimento odontológico. Além disso, a restrição de acesso à forragem de fibras longas, com mais de 10 cm de comprimento, reduz a extensão do movimento lateral da mandíbula (conhecido como Excursão Lateral da Mandíbula).
A alteração do modelo mastigatório natural provoca um desgaste anormal de molares e pré-molares e favorece a ocorrência de odontopatias.
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Por Silvana Teixeira.
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