
A principal forma de suprir o requerimento energético dos bovinos é através da absorção dos Ácidos Graxos Voláteis (AGVs) e também pelos açúcares simples que chegam ao intestino. Os AGVs, responsáveis por cerca de 70% desse suprimento, são resultantes da fermentação microbiana dos alimentos que chegam ao rúmen. De acordo com Jorge Prado Borges Neto, professor do Curso a Distância CPT Fabricação de Ração na Fazenda, em Livro+DVD e Curso Online, os mais importantes são o Ácido Acético, o Ácido Propiônico e o Ácido Butírico.
Podemos dizer que os microrganismos que digerem os alimentos fibrosos produzem maiores quantidades de ácido acético, e os que digerem os alimentos concentrados produzem maiores quantidades de ácido propiônico. Ou seja, se um animal for submetido a uma dieta mais volumosa, consequentemente, ele terá maior produção de ácido acético dentro do rúmen.
Porém, como já podemos imaginar, nem todo o sistema digestivo dos ruminantes funciona de forma eficiente, visto que, parte da energia gerada dentro do rúmen é perdida na forma de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), calor e até outros ácidos, como o Ácido Lático, que reduz o pH do ambiente ruminal, podendo causar outros problemas. Essas perdas energéticas ocorrem devido às diferentes variações físico-químicas dentro do rúmen (pH ruminal, temperatura ou até a presença de O2), ligadas à presença de bactérias ineficientes no trato ruminal.
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Por Silvana Teixeira.
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