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5 passos para fugir da recessão com educação financeira

São nos momentos de baixas que as grandes nações mostram que possuem educação financeira e se projetam para crescer

 

São nos momentos de baixas que as grandes nações mostram que possuem educação financeira e se projetam para crescer

 

A situação aparentemente é crítica, com o Brasil atravessando um período de recessão técnica, além disso, o sentimento de parte da população, do empresariado e mesmo de parte do político é que o pior ainda se aproxima e, por mais que o brasileiro tenha fama de ser descolado em driblar crise econômica, inflação e orçamento baixo, um clima de medo paira no ar.
 
Sem dúvida, vale ouro o aprendizado de anos convivendo com condições de instabilidade e incerteza. Mas, agora, num cenário mais favorável que tempos atrás, no qual se tem mais estabilidade, aumento de renda e de poder de compra, é importante combater esse clima de desânimo, pois, caso se torne crescente, pode sim levar à recessão. São nos momentos de baixas que as grandes nações mostram que possuem educação financeira e se projetam para crescer.
 
Portanto, esse é o momento para ajudar os brasileiros a somarem ao seu típico jogo de cintura a educação financeira – conhecimento que pode ajudar a traçar um futuro com mais qualidade de vida, sem, para isso, ter que abrir mão de realizar, no presente, seus sonhos de consumo e sem se tornar inadimplente. Assim, vamos a algumas orientações de como se passar por esse período:
 
Crie uma reserva financeira – falar em reserva depois de um momento em que as classes D e E estão em plena ascensão e sentindo, pela primeira vez, o gostinho de ter poder de compra, pode parecer um balde de água fria. Mas não é, pois, no Brasil, boa parte da população também tem comportamento de risco: gasta mais do que ganha e paga quando e como pode, sem perceber que os juros corroem suas finanças. Assim, já é hora de estabelecer prioridades e ter sempre dinheiro guardado para qualquer eventualidade.
 
Coloque a vida financeira em ordem – equilibrar ganhos e gastos para honrar compromissos financeiros, realizar sonhos e planejar um futuro seguro requer aprendizado, disciplina e uma atitude diferenciada na relação com o dinheiro. Para isso, faça um diagnóstico de suas finanças, fazendo um levantamento com todos os gastos por trinta dias, veja para onde estão indo os excessos e defina sonhos individuais e familiares, junto a uma estratégia para atingi-los.
 
Fuja do ciclo das dívidas – o ciclo do endividamento começa com a compra parcelada – cheque, crediário, cartão. Devido à falta de planejamento, logo se percebe que não vai dar para pagar a fatura do cartão. A tendência, a partir daqui, é buscar alternativas para combater os efeitos e não as causas do problema. Assim, a primeira alternativa, frequentemente, é usar o cheque especial ou pagar a parcela mínima, até chegar ao ponto em que não consegue nem pagar a mínima e o uso do limite do especial ficar extrapolado. A saída mais comum é recorrer a um empréstimo para quitar as dívidas. Com o tempo e os novos gastos, a parcela do empréstimo também passa a não caber mais no orçamento e, assim, chega-se a uma situação limitadora, que tem deixado brasileiros adoentados física e mentalmente.
 
Alfabetize-se financeiramente – combater as causas do que chamo de analfabetismo financeiro funcional é fundamental para as pessoas terem mais qualidade de vida. Esse combate se faz com ajuda de métodos vivenciais que estimulem mudanças de hábito na forma de administrar o dinheiro que entra e que sai, priorizando os sonhos e não o consumo, como a maioria de nós aprendemos desde criança. Isso exige atitude, disciplina e perseverança e resulta em um novo comportamento com relação ao dinheiro, quebrando o ciclo de gerações de pessoas endividadas e criando uma nova geração de indivíduos equilibrados financeiramente.
 
Estabeleça objetivos e sonhos – não é porque se está em um período de crise que se deve deixar de sonhar, muito pelo contrário, é fundamental que se tenha sempre, no mínimo, três objetivos para realizar (de curto, médio e longo prazos). Geralmente, em função de crises, as pessoas deixam os sonhos de lado e entram em pânico, o que só piora a situação. Tenha em mente que sempre se deve ter sonhos materiais e não materiais, já que esses são os impulsionadores para a prosperidade.
 
Em momentos de crise, é imprescindível mostrar à população os caminhos para não cair nas armadilhas do crédito fácil e o elevado estímulo ao consumo. É preciso implementar ações consistentes para conscientizar as pessoas de diferentes faixas etárias e todos os níveis econômicos a lidar corretamente com dinheiro. Só assim serão capazes de fugir da tão falada recessão e realizar seus sonhos de consumo, garantir uma aposentadoria com renda digna e, por que não, alcançar a autonomia financeira, ou seja, trabalhar por prazer e não por necessidade.
 
Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educação Financeira, da DSOP Educação Financeira, e autor de diversos livros sobre o tema.

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