Técnicas de memorização ajudam a guardar informações importantes

A memória é formada por um grupo de sistemas que conseguem armazenar e formar imagens ou palavras.

O mundo moderno não espera. Tudo é muito rápido, e acontecem tantas coisas ao mesmo tempo que nos perdemos diante de milhares de informações. Já imaginou quantas senhas você usa para cada um de seus cartões bancários, de acesso à internet, senhas de computador? Com quantas pessoas você fala no dia-a-dia? E ao final do expediente, de quantos nomes, telefones ou e-mails você se lembra? Pois é, estamos em uma época de constantes transformações.

A velocidade com que precisamos assimilar novos conhecimentos é infinitamente maior do que a de uma pessoa que viveu no século passado. A concorrência no mercado de trabalho e no ambiente escolar é muito grande, obrigando a uma constante atualização. Melhorar a capacidade para reter conteúdo e aproveitar o tempo é essencial.

Atividade cerebral

Complexo e extenso, o cérebro representa apenas 2% do peso do corpo, mas recebe aproximadamente 25% de todo o sangue que é bombeado pelo coração. Divide-se em dois hemisférios: esquerdo e direito. A conexão entre os dois hemisférios possibilita a integração de grande número de "módulos" cognitivos que são mediados por fibras nervosas.

Essas são constituídas por diferentes células do tecido nervoso: os nerônios e as células gliais. Os neurônios são os responsáveis pela transmissão do impulso nervoso e as células gliais fornecem uma estrutura funcional na constituição dessas fibras. A partir do funcionamento das mesmas, consegue-se armazenar e formar imagens ou palavras quando requisitado.

A memória é um dom elástico, quanto mais exercitada, melhor.

A memória não é única, mas na verdade, é uma construção bastante complexa. Saindo da teoria para a prática, isso quer dizer que ao pensar em um lápis, por exemplo, o cérebro lembra do nome do objeto, seu formato, sua função, o som que faz quando desliza sobre o papel, entre outras coisas. Cada parte dessas lembranças vem de um local distinto do cérebro. Cada nova sensação ou aprendizado compartilhado com algum objeto ou pessoa será armazenado associado a ele para o desenvolvimento de pensamentos futuros.

Tipos de memória

A memória divide-se em dois tipos: a filogenética, que é a memória passada pelo registro genético do ser humano, como o fato do recém-nascido procurar o seio materno para alimentar-se, e ontogenética, que é a memória adquirida pela experiência ou treinamento pelo qual se desenvolve e adquire todo o conhecimento. Cada indivíduo tem suas referências, alguns preferem reter mais dados sobre esportes, outros sobre ciências e, outros, matemática. As diferentes etapas da vida das pessoas influenciam no prazer de aprender determinados assuntos.

Para memorizar é preciso se concentrar, aplicando a inteligência no assunto em questão.

Concentração

Para memorizar é preciso exercitar a memória,  quanto mais a exercitarmos, melhor serão nossas respostas. Nesse contexto, está a concentração, que é a aplicação intensa da inteligência em um assunto. Para exercitá-la, deve-se buscar um ambiente que ofereça o mínimo de apelo com relação ao estímulo a ser memorizado. A postura relaxada também auxilia.

Assim, fatores de distração podem ser ansiedade, preocupações, pensamentos divergentes,  acontecimentos inesperados, ruídos, luminosidade, entre outros. Para ultrapassar essas barreiras, o primeiro passo é identificá-las, embora cada pessoa tenha seu próprio método de estudo.

Técnicas de memorização

A mente pensa por meio de imagens. Criar imagens é uma forma de memorizar baseada em uma boa dose de imaginação e memória. Também é necessário um toque de intuição e instinto para temperar a criatividade de sinais gráficos e números associados a elas. Para melhorar a criação das imagens, pense de forma desproporcional, exagerada, fazendo substituição, movimentação, contrastes, sucessão de fatos,  proximidade e semelhança entre elementos.

Exercícios para memória

Desenvolver certas atividades ajudam a trabalhar e condicionar a memória.

Da mesma forma que precisamos fazer exercícios para o corpo, a mente necessita de atividades para que seja saudável. Segundo estudiosos, as pessoas que não estimulam o cérebro passam por vários momentos desagradáveis conhecidos como “brancos”, além de serem fortes candidatas ao Mal de Alzheimer.

Esquecer causa ansiedade, por isso a memória é muito ligada à depressão. Dessa forma, trabalhar para melhorar o desempenho do cérebro ajuda no controle dessas doenças. Atividades como leituras, jogos de cartas e palavras-cruzadas são excelentes para desenvolver a mente, além de serem alternativas fáceis.

Por: Patrícia Tristão.