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O idoso e os cuidados com a medicação

Quando os medicamentos são administrados corretamente, ajudam no prolongamento de vida dos idosos; por outro lado, quando mal administrados, podem ser muito perigosos

O idoso e os cuidados com a medicação

 

Com o envelhecimento, o número de doenças, principalmente as crônicas, tendem a aumentar, levando, assim, ao consumo de grande variedade e quantidade de medicamentos. Quando estes são administrados corretamente, ajudam no prolongamento de vida dos idosos, dão melhor qualidade de vida, melhoram a condição de saúde, auxiliam na otimização do tratamento, além de evitar o consumo de remédios fora de validade.

Quando mal administrados, os medicamentos podem ser muito perigosos, pois podem gerar uso inadequado de medicação, que pode gerar danos à saúde, efeitos colaterais e, em casos mais graves, principalmente tratando-se de idosos, levar à morte. Por isso, saber utilizá-los de forma correta é fundamental.

Envelhecimento e uso de medicamentos

O envelhecimento populacional vem acompanhado de diversas alterações nos perfis sociais, funcionais, fisiológicos e patológicos do indivíduo, sobretudo, entre aqueles com mais idade. Dessa forma, esse processo gera aumento por demandas de serviços especializados e ajustes nos diferentes setores da sociedade, tais como a saúde.

No campo da saúde, as fragilidades fisiológicas e as múltiplas doenças são características dos idosos que, ao longo dos anos, não receberam adequado acompanhamento preventivo e assistência médica. Por isso, na velhice, ampliam-se e diversificam-se as necessidades sanitárias.

Nesse sentido, as ações em saúde devem ter como meta o envelhecimento saudável, a manutenção e a melhoria da capacidade funcional dos idosos, a prevenção de doenças, a recuperação da saúde e a reabilitação daqueles que venham a ter a sua capacidade funcional restringida, de modo a garantir-lhes a permanência no meio em que vivem, exercendo de forma independente suas funções na sociedade.

Na atualidade, o indivíduo idoso utiliza mais serviços de saúde, exige maior complexidade dos serviços e tecnologias aplicados, suas internações hospitalares são mais frequentes e o tempo de ocupação do leito é maior do que o de outras faixas etárias. Em geral, suas doenças são crônicas e múltiplas, perduram por vários anos e exigem acompanhamento constante, cuidados permanentes e uso de um número elevado de medicamentos.

Os medicamentos, por sua vez, embora configurem um importante instrumento de recuperação e manutenção da saúde da população idosa, podem, quando utilizados de forma inadequada, favorecer consideravelmente a piora no estado de saúde do indivíduo, constituindo, portanto, um grave problema na atenção à saúde dos idosos.

Diante desse fato, o uso adequado de medicamentos torna-se fundamental para a promoção de melhores condições de saúde e de qualidade de vida dos idosos.

O uso de medicamentos desnecessários é comum entre idosos, mas tal prática pode ser muito perigosa

O uso de medicamentos desnecessários é comum entre idosos, mas tal prática pode ser muito perigosa.

Alguns problemas relacionados ao uso de medicamentos por idosos

Os principais problemas relacionados ao uso de medicamentos pelos idosos incluem:

→O uso de múltiplos medicamentos (polifarmácia);
→O uso de medicamentos desnecessários;
→Automedicação;
→Interações medicamentosas;
→O uso de medicamentos em quantidades diferentes daquela de que o idoso necessita (podendo ser tanto quantidade inferior – subdose – ou quantidade superior à necessária – sobredose);
→As reações adversas (efeitos indesejáveis causados pelo medicamento);
→Baixa adesão ao tratamento (não cumprimento da prescrição médica);
→Erros de administração de medicamentos.

Esses problemas podem levar a complicações na saúde do idoso, de forma que o bom preparo do cuidador é fundamental para lidar e/ou contribuir para minimizar esses problemas.

Polifarmácia: uso de medicamentos desnecessários e automedicação

O uso de múltiplos medicamentos (polifarmácia) é comum entre idosos. Muitas vezes, como o idoso possui várias doenças, é impossível que ele não utilize um número grande de medicamentos. Entretanto, em alguns casos, a polifarmácia é perigosa e pode ser evitável, especialmente quando envolve o uso de medicamentos desnecessários ou não prescritos (automedicação).

A polifarmácia desnecessária pode decorrer, por exemplo, de quando o idoso consulta diferentes médicos e não relata a eles todos os medicamentos que utiliza. Nesses casos, um médico pode acabar por prescrever um medicamento em duplicidade. Ou seja, o “médico B” (por desconhecimento) prescreve um medicamento para tratar a mesma doença para a qual um “médico A” já havia prescrito outro medicamento.

Consequentemente, o idoso acaba tomando dois medicamentos para uma mesma doença sem necessidade, sob risco de ter os efeitos dos medicamentos aumentados, levando à piora da sua saúde. É importante lembrar que algumas doenças são tratadas com mais de um tipo de medicamento, ou seja, mais de uma classe terapêutica.

Por exemplo, na hipertensão arterial, é comum tomar dois (Ex.: Hidroclorotiazida + Enalapril), três (Ex.: Hidroclorotiazida + Enalapril + Atenolol) e até quatro medicamentos (Ex.: Hidroclorotiazida + Enalapril + Atenolol + Espironolactona) para o seu controle. Mas tomar dois medicamentos da mesma classe terapêutica, na maioria das vezes, não seria certo, configurando uma duplicidade de medicamentos.

Tendo isso em vista, é importante manter uma lista organizada de todos os medicamentos que o idoso toma com: nome comercial (Ex.: Clorana®), nome da substância ativa (Hidroclorotiazida), concentração (Ex.: 12,5 mg), horário e forma de administração (Ex.: 07 horas da manhã em jejum com água). Essa lista deve ser apresentada ao médico durante as consultas para evitar prescrições duplicadas.

Da mesma forma, a lista com medicamentos usados pelo idoso deve ser levada aos serviços de saúde, quando o idoso precisa de atendimento de urgência-emergência, deslocamento com ambulâncias ou internação hospitalar para cirurgias. Ressalta-se a importância de incluir na lista o nome da substância ativa do medicamento, pois, apesar de ser comum utilizarmos o nome comercial para identificar os medicamentos, o “nome genérico” pode ser importante para detectarmos possíveis duplicidades de medicamentos.

Medicamentos com a mesma terminação no seu nome tendem a ser da mesma classe terapêutica (Ex.: Enalapril e Captopril; Atenolol e Propranolol; Omeprazol e Pantoprazol). Essas semelhanças podem ser perguntadas ao médico, impedindo uma possível duplicidade de medicamentos com graves consequências. Além disso, alguns médicos podem não conhecer o nome comercial, dificultando a prescrição.

Quando os medicamentos são administrados corretamente, ajudam no prolongamento de vida dos idosos, dando a eles melhor qualidade de vida

Quando os medicamentos são administrados corretamente, ajudam no prolongamento de vida dos idosos, dando a eles melhor qualidade de vida.

O uso de medicamentos desnecessários também é comum na utilização de medicamentos sem prescrição médica, seja por indicação de algum conhecido ou por experiência pessoal anterior. Essas situações são conhecidas como automedicação. Isso também é comum quando restos de medicamentos suspensos pelo prescritor são mantidos no ambiente de cuidado do idoso.

Nesse momento, além de poder tomar um medicamento desnecessário (Ex.: tomar restos de antibiótico para tratar uma gripe viral), o idoso também fará uso de um medicamento em duplicidade (quando já possui um medicamento da mesma classe prescrito).

Por isso, restos de medicamentos não usados não devem ser mantidos em casa e é importante impedir a prática de automedicação, bem como não administrar medicamentos não prescritos indicados por amigos, vizinhos ou por experiência própria.

Por Andréa Oliveira.

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