A depressão é uma doença psiquiátrica, caracterizada por alterações cognitivas, de humor, psicomotoras e vegetativas, sendo frequente em todas as faixas etárias e, principalmente, em idosos. Aproximadamente 20% dos idosos não asilados apresentam sintomas depressivos. Sabe-se que 10 milhões de idosos do Brasil sofriam de depressão em 2002, tornando-se um importante problema de saúde pública, sendo a quarta doença mais cara do mundo desde 1990; e, no ano de 2020, será a segunda doença que mais afetará os países desenvolvidos, e a primeira em países em desenvolvimento.
“É uma doença crônica, sendo frequente a ocorrência de recaídas, podendo comprometer a vida familiar, laborativa e social do indivíduo, provocando grande risco de suicídio”, afirma Renan Sallazar, professor responsável pelo Curso a Distância CPT Capacitação de Cuidador de Idosos. Os sintomas que as pessoas depressivas apresentam são insônia, perda de prazer nas atividades habituais, baixa autoestima, perda de energia, fadiga, inapetência, perda ou ganho de peso, dor, agitação ou retardo psicomotor, sentimento de inutilidade, culpa, e permanece lenta.
Indivíduos idosos apresentam maior chance de tornarem-se depressivos, também os indivíduos com casos depressivos na família, do sexo feminino, que estejam em luto, que sofreram ou sofrem violência doméstica e indivíduos estressados.
Para o tratamento da depressão, é importante que o idoso seja levado a um tratamento psicológico e psiquiátrico. Quando tratada de forma incorreta, a depressão pode provocar prejuízos à família, ao trabalho e ao lazer do paciente, podendo até tornar-se crônica, ao passo que um tratamento bem sucedido pode reduzir o período da doença por 8 a 12 semanas.
Para a prevenção da depressão, é importante que o idoso tenha qualidade de vida e tenha uma rede de apoio social sempre interagindo com vários amigos e o grupo familiar. Além disso, deve estimular a prática de atividade física, que promove melhorias na cognição mental devido à liberação de neurotransmissores, atenuando, assim, o processo de declínio das funções orgânicas e proporcionando melhorias na memória recente e na sua qualidade de vida.
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Por Silvana Teixeira.
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