Cabelo saudável é cabelo forte e, portanto, apresenta maior resistência do fio e maior dificuldade de quebra, maior flexibilidade. Foto: reprodução.
Colorir cabelos não é apenas misturar tintas ou nuances e aplicar nos cabelos. É muito mais do que isso. Quando for realizar procedimentos de coloração, se não houver um procedimento pré-química adequado, você pode perder uma cliente ou danificar os seus cabelos, o que é bem pior. Para que isso não aconteça e para que você obtenha resultados mais duradouros e melhores nos seus trabalhos de coloração, é preciso que você faça um diagnóstico detalhado dos cabelos.
Análise do couro cabeludo
“O ideal é que a última lavagem nos cabelos de sua cliente tenha sido feita há mais de 20 h. Pergunte a ela quando foi que lavou os cabelos da última vez e observe a aparência do couro cabeludo”, afirma a professora Mitsue Mary Ávila Watanabe, do Curso Como Colorir Cabelos Femininos e Masculinos, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
Veja se o couro cabeludo apresenta algum tipo de doença como caspa, seborreia, falhas pelo excesso de queda de cabelo, oleosidade excessiva, fragilidade dos fios, vermelhidão ou irritação. Procure saber o histórico do cabelo, ou seja, por quais processos químicos ele já passou. Esses processos podem ser alisamentos e/ou relaxamentos, permanentes ou outros processos caseiros como aplicação de tinturas, entre outros, considerando a porosidade e o estado em que se encontra.
Análise do cabelo
A análise do fio de cabelo é tão importante quanto o exame do couro cabeludo. Para fazer um exame completo dos fios, siga os passos abaixo:
Comprimento do cabelo
Observe bem se há pontas ressecadas e/ou duplas e se é necessário fazer um corte. O cabeleireiro pode promover uma recuperação com cortes somados a hidratações, queratinizações e cauterizações.
Brilho
Avalie os cuidados que a cliente tem com os cabelos, se a coloração está desgastada, se o cabelo tomou excesso de sol, de mar, de piscina, de secador, ou de poluição. Pergunte a ela que tipo de cosméticos ela usa e também qual é o seu tipo de alimentação.
Tratamento: recomende hidratações de 15 em 15 dias até a recuperação total.
Espessura do fio
Observe bem, porque a espessura dos fios é diferente para cabelos crespos, encaracolados, lisos, cabelos frágeis e com pontas duplas.
Atenção!
Nessa análise, é que você vai saber se esses cabelos precisam de uma pré-química ou não.
Resistência e elasticidade do fio
Cabelo saudável é cabelo forte e, portanto, apresenta maior resistência do fio e maior dificuldade de quebra, maior flexibilidade. Cabelo deficiente é cabelo fraco que apresenta menor resistência e, portanto, quebra facilmente. Tem pouca flexibilidade.
Tratamento: É aconselhável fazer um descongestionamento seguido de queratinização e/ou cauterização até a recuperação.
Porosidade do fio
Nos cabelos porosos, as escamas da cutícula ficam abertas, tornando-os sensíveis aos agentes externos e ainda com perda de pigmentação (cor).
Tratamento: Recuperação com cortes, somados a hidratações, queratinizações e cauterizações até a recuperação total dos fios.
Volume do cabelo
Veja se o cabelo é volumoso ou com pouco volume.
Cabelos tingidos ou com permanentes
Estão normalmente mais frágeis e menos protegidos. As ações químicas utilizadas para a coloração e a ondulação deixam os cabelos muito sensibilizados e menos resistentes às agressões externas. Rompem-se facilmente e têm tendência a apresentar pontas duplas, já que sua cutícula foi
Atenção!
Se os cabelos da cliente apresentarem quaisquer problemas citados, não faça a coloração. Recomende um tratamento, uma pré-química, como descongestionamento, ou um tratamento de reconstrução, ou hidratações, até que os cabelos estejam sadios para uma nova coloração.
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Por Andréa Oliveira.
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