Em uma plantação de eucalipto, as operações de limpeza da área, ou seja, o controle de ervas daninhas, variam em função do tipo de vegetação e de topografia, podendo ser manuais, mecanizadas ou químicas.
Limpeza manual
Normalmente, a limpeza manual é utilizada em regiões de declive acentuado, em pequenas áreas e, ou, em locais que não permitem a mecanização. Consiste na eliminação da vegetação rente ao solo, usando machado, foice ou motosserra. Faz-se uma roçada da vegetação mais fina e cortam-se as árvores de maior porte, com machado ou motosserra. Os tocos das árvores abatidas devem ser cortados o mais próximo possível do nível do solo, para não prejudicar as operações subsequentes. Em áreas onde a vegetação eliminada permite o uso, esta deve ser retirada para posterior aproveitamento, como lenha, carvão, postes, moirões, serraria e outros. Em áreas ocupadas por vegetação de menor porte, você vai fazer o controle por roçada manual, que deve ser feita da seguinte maneira: tenha as foices usadas sempre bem afiadas e corte as plantas invasoras bem na base, o mais próximo do solo possível. Depois, retire todo o material lenhoso do local, em leiras, fora da área de plantio.
Limpeza mecanizada
A decisão do uso de limpeza mecanizada está relacionada ao tipo de relevo e de vegetação predominante. Pode ser realizada com correntão ou lâmina frontal, acoplados em tratores de esteiras, sendo, geralmente, feita em áreas muito grandes onde a vegetação na forma de capoeira está presente, não havendo restrições legais ao seu corte. Após a derrubada, todo o material lenhoso deve ser retirado da área, para que não prejudique as operações subsequentes de preparo de solo. Sempre que possível, esse material lenhoso deve ser aproveitado, evitando-se a queima do mesmo.
Limpeza química
Em áreas onde ocorrem gramíneas ou vegetação rasteira, pode-se fazer o uso de produtos químicos (herbicidas) para a limpeza da área. Essa aplicação pode ser feita por trator agrícola, com equipamentos de aplicação em barras, por pulverizadores costais manuais ou pressurizados, e ainda em áreas maiores por avião agrícola ou helicóptero. O produto, bem como a sua dosagem, varia em função do tipo de cobertura vegetal e do estádio de crescimento em que ela se encontra. Em áreas de relevo acidentado, sobre preparo do solo, o preparo se resume apenas à abertura de covas. Nesse caso, o controle de invasoras será feito capinando, manualmente ou quimicamente.
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Por Silvana Teixeira.
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