O consumo de carne no Brasil vem mostrando crescimento nos últimos anos. A preferência nacional é pela carne bovina (49,3%), seguida pelo frango (35,4%) e pela carne suína (15,3%), diferindo do perfil mundial, em que a carne suína é mais consumida. O Brasil consome cerca de 38kg/pessoa/ano de carne bovina, devendo atingir os 45 kg/ano até meados de 2010, segundo o Conselho Nacional de Pecuária de Corte.
Tal fato também tem merecido mais atenção nos últimos tempos, com ampla discussão na sociedade organizada sobre a qualidade dos produtos disponíveis no mercado, com foco preferencial na cladestinidade e no descontrole sanitário de boa parte dos abatedouros. Assim o consumidor está tomando consciência da importância de controlar a qualidade dos alimentos.
Ainda assim, mais da metade da carne consumida no Brasil vem de abatedouros clandestinos, sem fiscalização e sem condições técnicas para o abate dos animais, contrariando todas as regras de higiene. Maus hábitos de compra por parte do consumidor, aliados à falta de fiscalização e alta sonegação fiscal, reforçam o quadro negativo e a preocupação com a saúde pública.
Na clandestinidade começa um problema que persiste até o final da cadeia produtiva, aspectos essenciais de conservação e higiene são deixados de lado, negando ao consumidor o direito a produtos de qualidade.

As possibilidades de lucro com o abate de animais são muito extensas e vão além da simples venda de carne.
Há uma série de regras instituídas pelo governo, a serem seguidas para o funcionamento legal de abatedouros, as quais são fiscalizadas por órgão competentes. Segundo o RIISBPOA - Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária dos Produtos de Origem Animal, os matadouros são estabelecimentos dotados de instalações adequadas para a matança de quaisquer das espécies de açougue, visando o fornecimento de carnes em natureza de comércio interno, com ou sem dependências para a industrialização. O regulamento diz ainda, que os matadouros deverão dispor, obrigatoriamente, de instalações e aparelhagem para o aproveitamento completo e perfeito de todas as matérias-primas e preparo dos subprodutos não comestíveis.
De acordo com o professor Newton Alencar, as possibilidades de lucro com o abate de animais são muito extensas e vão além da simples venda de carne. Basta, para isso, cuidar da qualidade em todas as fases do processo produtivo e de uma agressiva e competente política de comercialização.
O curso Como Montar e Operar Pequenos e Médios Abatedouros de Bovinos e Suínos, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, é uma oportunidade de fornecer subsídios a todos os interessados na montagem e operação desses, abordando aspectos importantes sobre a instalação de pequenos e médios abatedouros de bovinos e suínos. No curso você receberá informações do Professor Newton de Alencar, da Universidade Federal de Viçosa, coordenador técnico-científico do projeto.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade Online de Viçosa, filiada à ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
A montagem de um abatedouro "legal", com uma política agressiva de comercialização de produtos, tem rentabilidade e viabilidade econômica garantida, além de evitar sérios problemas à saúde do consumidor causado pela carne contaminada dos abatedouros clandestinos.
As empresas de abate e processamento menos tecnificadas desconhecem os sistemas de qualidade, ou não tem condições de implantá-los, ocasionando uma grande desvantagem competitiva e grave risco a própria sobrevivência.
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