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Pimenta-do-reino: como preparar mudas corretamente

O método convencional de preparo de mudas é aquele que utiliza estacas semilenhosas com três ou quatro nós

Pimenta-do-reino: como preparar mudas corretamente   Artigos Cursos CPT

 

O método convencional de preparo de mudas é aquele que utiliza estacas semilenhosas com três ou quatro nós. As hastes para estaquia devem ser retiradas de plantas jovens com dois a quatro anos de idade. “As plantas matrizes devem ser vigorosas, sadias, produtivas e de bom aspecto fitossanitário”, afirma Barachisio Lisboa Casali, professor do Curso a Distância CPT Produção e Processamento de Pimenta-do-Reino.

Estacas com boas características são provenientes de ramos de crescimento (ortotrópicos), localizados junto ao tutor e que apresentam raízes de fixação ao mesmo tempo. Os ramos devem ter coloração verde e de 0,5 a 1 cm de diâmetro, preferencialmente com uma folha cortada ao meio no nó superior.

A retirada dos ramos é feita usando tesoura de poda, cortando-se a pimenteira aproximadamente a 1 m do solo. A época ideal para a sua retirada é no período pós-chuva e, se possível, antes da floração. Após o corte dos ramos, deve-se proceder à retirada de ramos produtivos, que não servem para a produção de mudas. Em seguida, as estacas devem ser mergulhadas em solução à base de Benomyl a 1% (10 g de Benomyl para 10 L de água), durante 10 minutos. A seguir, as estacas devem ser colocadas para enraizar em leito de enraizamento por 10 a 20 dias. O leito pode ser preenchido com areia lavada, casca de arroz carbonizada, pó de serra, vermiculita, dentre outros materiais. Deve-se enterrar dois ou três nós, deixando apenas um ou dois acima da superfície.

Os leitos de enraizamento devem ser cobertos para proteção contra a insolação excessiva. Devem ser feitos jiraus de madeira ou bambum cerca de 80 cm do solo, cobertos com sombrite, ripas de bambu, folhas de bananeira, folhas de coqueiro, ramos de milho e outros materiais disponíveis. Depois do período de permanência no leito, as estacas devem ser transplantadas para sacos plásticos, preenchidos com um dos substratos recomendados anteriormente. Outra opção é colocar as estacas para enraizarem diretamente nos sacos plásticos.

As estacas enviveiradas devem ser irrigadas diariamente, evitando-se, no entanto, o excesso de umidade. É preciso manter o viveiro livre do mato, fazendo capinas sempre que necessário. Aplicar, quinzenalmente, fungicidas cúpricos à base de óxido cuproso ou oxidreto de cobre, na base de 30 g do produto comercial por 10 L de água.

Segundo pesquisadores da Embrapa, a propagação por meio de estacas semilenhosas, foi praticamente abandonada por vários motivos, como:
- desuniformidade das plantas no primeiro ano de cultivo,
- perda de material no campo,
- necessidade de poda de formação, e
- possibilidade de disseminação dos patógenos Fusarium solani f. sp. Piperis e do vírus do mosaico do pepino (CMV), quando se utilizam estacas retiradas de pimentais infectados.

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Por Silvana Teixeira.

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