CURIOSIDADE: Quem foi Edward Bach, você sabe?

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Edward Bach nasceu em 24 de setembro de 1886, em Moseley, na Inglaterra. No período de 1906 a 1912, estudou medicina e trabalhou como médico convencional. De 1918 a 1922, trabalhou no Hospital Homeopático de Londres, tendo trabalhado no preparo de nosódios de bactérias, que funcionariam como vacinas. “Os chamados Nosódios de Bach são divididos em sete grupos principais: Proteus, Dysenterie, Morgan, Faecalis alcaligenes, Coli mutabile, Gaertner e Número 7”, afirma Olinto José de Oliveira Neto, professor do Curso a Distância CPT de Florais – Preparo e Utilização. Nessa época, Bach classificou os chamados “sintomas emocionais” do pacientes e foi capaz de correlacionar cada grupo de bactérias (nosódios) a uma determinada atitude emocional da personalidade.

A partir de 1928, a observação mais intensa dos componentes psíquicos do surgimento da doença o levou ao conhecimento intuitivo de certos tipos de personalidade emocional e modos de reação da natureza humana. Em sua prática médica, ele observou que algumas pessoas com a mesma doença, tratadas com o mesmo medicamento, curavam-se e outras não. Percebeu que as pessoas reagiam de forma diferente às doenças. O passo seguinte foi entender que as pessoas com os mesmos temperamentos reagiam melhor aos mesmos remédios e aos mesmos métodos de cura. Após passar por graves doenças e se curar por sua inesgotável vontade de viver, Bach teve a confirmação de que o estado mental de uma pessoa está diretamente relacionado à doença que afeta o corpo. Nessa época, ele passou a classificar as pessoas de acordo com tipos previamente definidos de comportamento. Cada grupo identificado possuía sofrimentos comuns, que geravam as doenças e que poderiam ser tratados por remédios naturais.

A partir de 1930, Bach vendeu o consultório médico e o laboratório que tinha em Londres e mudou-se para o campo, para se dedicar exclusivamente ao estudo dos diferentes tipos de personalidade humana e à busca de plantas curadoras específicas. Nessa nova fase de pesquisa, a intuição, a disciplina e a capacidade de observação eram seus instrumentos de trabalho.

A partir daí, ele criou e testou as 38 essências florais que compõem seu sistema. Essas essências foram agrupadas em sete estados emocionais ou grupos psicológicos básicos:

1) Medo;
2) Preocupação excessiva com o bem-estar dos outros;
3) Falta de interesse pelas circunstâncias atuais;
4) Supersensibilidade a influências e opiniões;
5) Solidão;
6) Desalento, desconforto e desespero; e
7) Incerteza ou indecisão.

Bach escreveu alguns livros sobre a terapia que criou. Em 1928, publicou “Some New Remedies and Their Use” (Alguns novos remédios e seu uso). Em 1932, escreveu “Free Thyself” (Liberta-te a ti mesmo) e “Twelve Healers” (Os doze remédios curadores). Depois da primeira edição de “Free Thyself”, por considerá-lo apenas um estágio preliminar para as posteriores edições de “Heal Thyself” (Cura-te a ti mesmo), onde expõe a formulação de seus conhecimentos e de sua filosofia da saúde, da doença e da cura. Em 1936, escreveu “Os Doze Remédios curadores e Outros Remédios”. Nesse livro, descreve cada uma das 38 essências florais e também descreve o estado mental que elas tratam.

Depois das descobertas de Bach e da divulgação de sua terapia, foram desenvolvidos florais em vários países, utilizando-se as flores locais, ampliando enormemente o número de essências que podem ser utilizadas. Essas essências são capazes de curar uma grande variedade de sintomas físicos e emocionais, harmonizando as mais diversas emoções. Exemplos de sistemas florais que surgiram posteriormente ao Dr. Bach são os Florais da Califórnia, da Austrália, de Minas, do Alasca, da Mata da Estiva, da Amazônia, da Mata Atlântica, Filhas de Gaia, dentre outros.

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Por Silvana Teixeira.