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Cultivo de plantas medicinais: o processo de secagem

As plantas medicinais passam pelo processo de secagem para que mantenham suas propriedades por mais tempo

Plantas medicinais - imagem ilustrativa

Alessandra Aziz, professora do Curso CPT Farmácia Viva – Princípios Ativos, Identificação e Utilização de Plantas Medicinais, contextualiza, dizendo que o uso de plantas para tratar doenças é tão antigo quanto a história da humanidade, mas ressalta que saber conservar e usar cada tipo é fundamental para garantir que o remédio funcione.

O mercado de plantas medicinais e exige, cada vez mais, produtos de boa qualidade. Esta boa qualidade depende de uma série de processos, que vão desde a correta identificação botânica da espécie, as técnicas de cultivo, a colheita realizada no momento certo, o correto manuseio durante e após a colheita, até o beneficiamento e a armazenagem adequados.

Recomenda-se que a colheita dessas plantas seja feita sempre no início da floração, período em que elas contêm o nível máximo de óleos essenciais. Na hora da colheita, é imprescindível ter cuidado com elas, realizando-a, de preferência, na parte da manhã e com o tempo limpo e seco, o que favorecerá a secagem das mesmas, etapa fundamental para extrair suas propriedades medicinais.

A secagem

Após a colheita, o passo seguinte é a disposição das plantas para a secagem. Ela permite conservação por um período maior do que o das plantas verdes. Nesse processo, a água contida nas células é retirada, paralisando-se as atividades das enzimas. Por isso, quanto antes o material for submetido à secagem, menor será a perda de princípios ativos.

Esse processo que pode ser feito de duas formas: colocando-as em uma superfície plana, separadas galho a galho; ou em forma de ramo, amarrando alguns galhos com alguma linha ou cordão. A segunda opção é a mais comum, porém, não é recomendado fazer ramos muito grandes.

Ainda considerando a opção por secagem em ramos, o passo seguinte à amarra é pendurá-los em um local alto, ventilado, quente, pouco úmido e com pouca luz, evitando luz solar direta sobre eles. Seguindo essas orientações, os ramos secam com aproximadamente 7 dias. O monitoramento é essencial para evitar que o meio do ramo mofe durante esse período.

Há outros métodos de secagem, indicados para a produção comercial, por requerem investimento por parte dos produtores:

. Secagem em secadores: é a forma mais recomendada, pois os secadores são próprios para o processo e evitam qualquer chance de erro, além de diminuir o tempo para a secagem e manter a qualidade do produto. Ainda pode se dividir em duas outras formas:

i. Com ar aquecido, que proporciona, além de redução no tempo e manutenção da qualidade, secagem uniforme;
ii. Sem ar aquecido, que funciona com o uso de ventiladores e é recomendada somente em épocas e regiões com dias quentes e secos.

Pós-secagem

Depois de secas, os galhos podem ser desfolhados e as folhas, guardadas em potes de vidro ou de madeira, bem fechados e armazenados em locais secos e ao abrigo da luz do sol, o que manterá as propriedades ativas por um período mais longo. Na primeira semana após a secagem, a presença de condensação dentro dos potes indica que a planta ainda não está bem seca, o que obrigará a retirá-las e deixá-las sob uma superfície planta secando por mais tempo. O prazo de “validade” das propriedades medicinais das plantas após a secagem é de aproximadamente 6 meses.

Utilização de plantas secas

Ainda que reduzidas em volume, uma porção de plantas secas vale por duas ou até três de plantas verdes. Podem ser utilizadas na fabricação de medicamentos caseiros, chás, florais, cosméticos ou até mesmo na culinária.

Algumas não podem passar pelo processo de secagem, pois apodrecem antes de ficarem secas, como a salsinha, o manjericão, a hortelã e o coentro. Para essas, recomenda-se o congelamento.

 


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Plantas Medicinais – Colheita e Beneficiamento
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Fonte: Jardim do Mundo – jardimdomundo.com
por Renato Rodrigues

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