A planta produzida no solo brasileiro é exportada para dezenas de países, nas formas de pimenta-preta, pimenta branca e pimenta verde ou salmoura.
A pimenta-do-reino (Piper Nigrun L.), uma das mais antigas especiarias conhecidas, é originária do sudeste da Índia. Cultivada, principalmente, em países de climas tropicais e subtropicais, tem no Brasil as condições ideias para seu desenvolvimento. A planta produzida no solo brasileiro é exportada para dezenas de países, nas formas de pimenta-preta, pimenta branca e pimenta verde ou salmoura.
Em média, o Brasil produz 40 mil toneladas de pimenta-do-reino por ano, quase 90% colhidas no estado do Pará. O restante da produção nacional sai do Espírito Santo e da Bahia. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, os maiores consumidores da pimenta brasileira são os Estados Unidos e a União Europeia, que adquirem 35 mil toneladas por ano. Nos últimos dois anos, os países árabes também começaram a se interessar e a exportar essa iguaria.
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial, ficando atrás do Vietnã e da Índia. O consumo interno é de cinco a seis mil toneladas por ano. A cultura tem grande importância na Região Norte, pois absorve mão-de-obra rural e representa boa parcela da renda familiar, devido ao alto preço alcançado no mercado doméstico e internacional.
A pimenta-do-reino é usada em grande escala como condimento, proporcionando sabor agradável e facilitando a digestão dos alimentos. É consumida também pelas indústrias de carnes, conservas e farmacêuticas.
A produtividade das piperáceas varia muito em função da qualidade das mudas, do clima, do solo, dos tratos culturais e de outros fatores. Em um hectare de cultivo, em plantio bem conduzido, podem ser produzidos cerca de 800Kg no segundo ano, 1600Kg no terceiro, 3200Kg no quarto ano e 6400Kg no quinto. A safra dessa planta tem curta duração sendo, em média, de dois meses. Dentre as variedades, as mais recomendadas são: cingapura, bragantina e guajarina.
No curso Produção e Processamento de Pimenta-do-Reino, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, você conhecerá a tecnologia de cultivo e manejo da pimenta-do-reino em escala comercial, visando obter o máximo de produtividade e de qualidade. As informações são do professor, engenheiro agrônomo e especialista no cultivo de pimenta-do-reino, Barachisio Lisboa Casali, extensionista da CEPLAC – Comissão Executiva da Lavoura Cacueira, na Bahia.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-Line de Viçosa, filiada e mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
O cenário brasileiro está modificando-se rapidamente na comercialização das pimentas. Atualmente, novos tipos de piperáceas são exploradas, obtendo-se o desenvolvimento de novos produtos, com grande valor agregado, como conservas ornamentais, geleias especiais e outras formas processadas.
Os empreendedores rurais e o segmento da agroindústria podem descobrir novas oportunidades de negócios pela prospecção de mercado e a exploração de nichos especializados. O momento é, também, de aproveitar o alcance das pimentas na mídia, com uma maior divulgação de suas propriedades medicinais, desfazendo os mitos de que esse condimento faz mal à saúde.
Por: Ariádine Morgan
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