
A leptospirose é uma doença causada pela bactéria Leptospira, que se hospeda no organismo de ratos de bueiro. Como afeta principalmente o fígado e os rins, as mucosas do cão ganham a cor amarelada. O tratamento deve ser o mais rápido possível, pois a doença pode matar de uma semana a dez dias (cães de grande porte) e de quatro a sete dias (cães de pequeno porte).
Transmissão
A transmissão da leptospirose ocorre pela urina do rato, que pode se espalhar pela água de rios, córregos e afins. Os ratos também podem marcar território urinando nos quintais de casa ou na ração do cachorro. Em ambos os casos, o risco de contaminação é alto, pois a bactéria pode penetrar nas mucosas (boca e olhos) dos cão ou em feridas abertas (se houver).
Sintomas
A leptospirose é uma doença sistêmica, que pode se manifestar pelos seguintes sintomas: febre, inapetência, vômitos, diarreia, úlceras na boca do animal, cor amarelada nas mucosas dos olhos e da boca do animal, urina escura (cor de Coca-Cola) e debilitação do cão.
Prevenção
A vacinação é a melhor medida de prevenção da leptospirose. Desde filhotes, os cães devem receber a vacina. Entretanto, como há tipos distintos de leptospirose, a vacina deve ser reaplicada, periodicamente, a cada 6 meses (áreas de alto risco). Locais com esgoto estourado ou faixas de esgoto devem ser evitados, pois se o cão encontrar um rato, ele pode caçá-lo institivamente e a qualquer mordida, ele pode ser contaminado com a Leptospira.
No período das chuvas, deve-se evitar o passeio com o cão em áreas onde há poças d’água e alagamentos, pois esses locais são favoráveis à propagação da Leptospira. Outro cuidado a ser tomado é recolher o pote de ração do cão quando ele terminar de comer. O alimento exposto atrai ratos famintos, que podem urinar na ração e contaminá-la com a bactéria.
Tratamento
O tratamento da leptospirose é realizado com antibióticos para a inibição e eliminação da Leptospira. Além disso, devem ser ministrados medicamentos para tratar os órgãos debilitados, assim como suplementos. O cão também deve receber uma dieta especial, já que o seu trato gastrointestinal pode estar comprometido.
Geralmente, a internação parcial ou integral do cão se faz necessária com base no avanço da doença no organismo do animal. É importante que ele permaneça na clínica, pois esse local apresenta uma estrutura especial, que isola o animal evitando o contágio a outros animais.
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Fonte: drogavet.com.br
Por Andréa Oliveira

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