A erliquiose canina ou doença do carrapato é transmitida pelo Rhipicephalus sanguineus ou carrapato marrom. Geralmente, sua população aumenta em épocas secas e quentes, o que torna necessário maior precaução para que os cães não sejam atacados por esse ectoparasita. Quando o animal é picado, suas células sanguíneas de defesa são destruídas, o que enfraquece a imunidade do cão. A doença apresenta período de incubação entre sete e 21 dias, tempo de multiplicação da bactéria.
Na verdade, quando pica o cão, o carrapato transmite a bactéria Ehrlichia, que se replica nos glóbulos brancos da medula óssea, dos linfonodos e do baço. “Com o avanço da infecção, os glóbulos vermelhos e as plaquetas também são destruídas pela bactéria, o que causa anemia e sangramentos no cão, além de outros males”, explica Lucas Bonoto, professor do Curso CPT Como Cuidar e Educar o Seu Cão.
A doença do carrapato pode se manifestar em três fases: aguda, subclínica e crônica. Vejamos abaixo com mais detalhes:
Fase aguda
A fase aguda da erliquiose dura entre duas e quatro semanas, inicialmente com sintomas mais leves, como apatia e inapetência. Outros sintomas que podem aparecer são: febre, sangramento nas narinas, presença de sangue na urina e nas fezes, manchas avermelhadas na pele, convulsões, problemas neurológicos e oculares. Além disso, o índice de glóbulos brancos aparece baixo nos exames de sangue.
Fase subclínica
Na fase subclínica, a bactéria continua no organismo do cão. Para combatê-la, o índice de anticorpos aumenta, mas raramente eles eliminam a bactéria. Ao invés disso, os imunocomplexos (formados pela bactéria e os anticorpos) se depositam em vários órgãos, o que leva o animal à fase crônica da erliquiose. A infecção é tão severa que os exames de sangue do cão podem apresentar alterações após anos.
Fase crônica
A fase crônica da doença do carrapato é caracterizada principalmente por infecções secundárias devido à baixa imunidade do animal. Além disso, a medula óssea é afetada, o que resulta em plaquetas em níveis reduzidos, anemia persistente e imunossupressão. Sem falar que os imunocomplexos depositados nos órgãos do cão geram outros males, como artrite e problemas nos rins e no fígado.
Prevenção
Embora haja tratamento, não há vacina contra erliquiose. Sendo assim, a prevenção é a melhor medida. É importante não deixar que os carrapatos infestem o cão. Para isso, sempre inspecione as orelhas, a barriga, os dedos e o pescoço do animal. Existem comprimidos capazes de combater os carrapatos, com ação de um a três meses (ou mais). Além disso, é essencial o uso de carrapaticidas para exterminar esses ectoparasitas do ambiente e impedir uma reinfestação. Entretanto, cuidados devem ser tomados para não intoxicar o cão nem o tutor.
Conheça os Cursos CPT da Área Pet:
Como Cuidar e Educar o Seu Cão
Alimentação Natural para Cães e Gatos
Primeiros Socorros para Cães e Gatos - Principais Acidentes
Fonte: Blog Petz
Por Andréa Oliveira
Basta preencher os campos abaixo para receber o material por e-mail:
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Cursos Relacionados
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.
Comentários
Claudia Gomes Alberto
2 de jan. de 2024Muito boa a explicação
Resposta do Portal Cursos CPT
2 de jan. de 2024Olá, Claudia Gomes! Como vai?
Agradeço sua visita em nosso site!
Em breve, um de nossos consultores entrará em contato com informações sobre o curso na área desejada. Nosso DDD é 31.
Agradeço seu contato e precisando estou à disposição.
Abraço!!
Equipe CPT
Claudia Fagundes
27 de nov. de 2022O meu cachorrinho tá cm essa doença do carrapato e estou cm imenso medo
Resposta do Portal Cursos CPT
29 de nov. de 2022Olá, Claudia! Como vai?
Verifiquei no meu sistema que a consultora da empresa já entrou em contato com você.
Agradeço seu contato e precisando estou à disposição.
Abraço!!
Equipe CPT.