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Tipos de alimentos volumosos e concentrados para ovinos

São muitos os alimentos volumosos e concentrados que podem ser usados na criação de ovinos, cada um deles com diferentes composições nutricionais

 

São muitos os alimentos volumosos e concentrados que podem ser usados na criação de ovinos, cada um deles com diferentes composições nutricionais. Por isso, quanto mais esses alimentos variam, mais complicado fica desenvolver uma formulação que possa atender aos requerimentos dos ovinos em relação aos objetivos de desempenho esperados.

Dentre esses alimentos, existem aqueles que são usados com mais frequência no manejo nutricional dos ovinos, por estarem mais disponíveis no mercado, ou por serem culturas mais adaptadas às regiões onde os ovinos são criados. Embora sejam normalmente mais usados, nem sempre são bem conhecidos dos ovinocultores. Algumas vezes, ao contrário, a falta de informações leva a uma utilização inadequada desses alimentos.

GRAMÍNEAS

Entre os alimentos volumosos que devem, obrigatoriamente, fazer parte da dieta dos ruminantes, as folhas tenras das gramíneas tropicais, colhidas pelo próprio ovino durante o pastejo, constituem a fibra vegetal com melhor qualidade nutricional que este pode ingerir. Uma das gramíneas mais cultivadas na maior parte das regiões do Brasil, a Braquiária decumbens, também conhecida como braquiária, pode fornecer, em cada quilo de folhas e talos verdes, os seguintes nutrientes:

→29% de matéria seca;
→8% de proteína bruta;
→55% de NDT.

A Cynodon dactylon (L.) Pers., conhecida como Coast Cross, é uma gramínea bastante conhecida no país, por outro lado, tem características nutricionais superiores às da braquiária. Um quilo de folhas e talos verdes dessa espécie apresenta os seguintes percentuais de nutrientes:

→29% de matéria seca;
→12% de proteína bruta;
→60% de NDT.

O significado prático dessa diferença entre o teor de proteína bruta e de NDT é o seguinte: ao pastejar quantidade de forragem das duas espécies, os ovinos podem engordar mais, se a gramínea adotada for o Coast Cross, em relação à braquiária, desde que outros fatores não interfiram no desempenho do rebanho.

SILAGENS

Outro método bastante tradicional de se conservar forragem é a ensilagem. O milho, por exemplo, depois de colhido e triturado, é colocado em um silo. A ausência de ar no interior do silo e a proteção contra a umidade são os fatores que permitirão a conservação da forragem (milho) durante anos, sem que este se deteriore.
 
A silagem de milho, se bem feita, oferece entre 30% e 35% de matéria seca, proteína bruta, variando entre 6% e 8% e entre 65% e 75% de nutrientes digestíveis totais, o NDT. É importante destacar que esses níveis nutricionais são alcançados por silagens de alta qualidade, cultivadas de forma adequada e cuja colheita aconteceu no ponto certo de maturidade da planta.

Outras silagens também podem ser usadas, como o sorgo, que oferece 30,68% de matéria seca, 7,97% de proteína bruta e 60% de NDT; ou, ainda, o girassol, que apresenta 30,1% de matéria seca, 11,73% de proteína bruta e 60% de NDT.

CANA-DE-AÇÚCAR

A cana-de-açúcar é também uma forrageira que pode ser usada em ovinocultura. Pode ser picada e hidrolisada, ou seja, tratada com cal hidratada, para que se conserve por mais tempo, podendo ser colhida a cada três dias. A cana é rica em energia, mas é pobre em outros nutrientes, principalmente proteínas, que ela tem menos de quatro por cento, e minerais. Seu uso, por isso, depende do acréscimo de suplementos minerais e concentrados para uma boa dieta.

CAPIM PICADO

O capim picado, colhido na capineira, também tem sido usado na alimentação de ovinos. A capineira é uma área reservada para o cultivo de capim, com o objetivo de se promover cortes periódicos, sendo que a forragem é picada e distribuída no cocho, podendo ou não ser acompanhada de concentrado. Se usado no período vegetativo adequado, o capim da capineira, fornecido no cocho, apresenta cerca de 25% de matéria seca e entre 9% e 10% de proteína bruta.

MILHO

O milho é o alimento mais usado nos concentrados comerciais, como fonte de energia para os ovinos, já que apresenta entre 85% e 88% de NDT na matéria seca. Porém, tem um baixo valor nutricional, em termos de proteína, que varia entre 7% e 10%. É muito rico em provitamina A, mas pobre em vitamina D, tendo também um baixo teor de Cálcio (Ca). O Fósforo (P) está presente em quantidades moderadas. É usado moído.

SORGO

O sorgo é um alimento energético que possui cerca de 85% a 90% do valor do milho em termos de NDT. Da mesma maneira, deve ser moído para se obter maior digestibilidade. O nível de proteína bruta (PB) varia entre 8% e 12%, tendo ainda um baixo teor de Ca e moderado P. O sorgo grão apresenta um problema: no caso de ingestão de grãos provenientes principalmente de plantas jovens, durante a digestão, pode ocorrer no rúmen a produção de ácido cianídrico (HCn), que é tóxico para os ovinos.

FARELO DE TRIGO

O farelo de trigo é subproduto da agroindústria, proveniente do beneficiamento dos grãos: durante a fabricação da farinha, o farelo de trigo se origina da separação das cascas dos grãos. Esse farelo apresenta teor de proteína bruta (PB) variando de 13% a 18% e fibra bruta (FB) entre 13% e 17%, além de 71% de NDT na matéria seca. Oferece ainda P, Se e Fe em boa quantidade, mas é pobre em caroteno.

FARELO DE ARROZ

Outro subproduto da agroindústria, o farelo de arroz provém da camada superficial do grão integral, sendo obtido a partir do polimento do grão, para obtenção do arroz branco. Apresenta 13%-15% de PB e 70% de NDT, além de altos teores de Ca e P.

FARELO DE SOJA

O farelo de soja é um produto resultante do processo de extração do óleo de soja, muito utilizado na alimentação de ovinos, sendo considerado uma fonte padrão de proteína, ou seja, outras fontes de proteínas são sempre comparadas ao farelo de soja como referência, em termos de qualidade e custo. Tem ótima palatabilidade, digestibilidade, melhora a conversão alimentar e é fonte de outros elementos essenciais ao organismo animal. O teor de proteína varia de 40% a 50%, o NDT de 70% a 80%, enquanto a Fibra Bruta é baixa, até 7%. É pobre em Ca e P, mas rico em caroteno e vitamina D.

FARELO DE ALGODÃO

O farelo de algodão é produzido a partir da extração de óleo das sementes dessa planta. Os caroços passam por extrusão e, posteriormente, são prensados para a extração do óleo, sobrando o farelo. Por ser uma ótima fonte de proteína, pode substituir o farelo de soja para a alimentação de ruminantes, em confinamentos, semiconfinamentos e também na suplementação a pasto. Apresenta: 33% a 40% de PB, 60% a 70% de NDT, 10% a 14% de FB, baixo teor de Ca, alto teor de P, não havendo limitações para o seu uso.

MELAÇO

O melaço é um subproduto da produção de açúcar, que contém açúcares redutores e parte de sacarose não cristalizada. Tem de 70% a 75% de NDT, sendo rico em Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Potássio (K). Trata-se de uma fonte de energia altamente degradável no rúmen, sendo bastante palatável para os animais.

POLPA CÍTRICA

Trata-se de um subproduto da agroindústria citrícola, basicamente, composto por bagaço, cascas e sementes de laranja, que sobram após a extração do suco. Pode substituir até 70% do milho em uma dieta, sendo, por isso, uma alternativa interessante aos grãos. Apresenta 6% a 7% de proteína bruta, 13% a 14% de fibra bruta e 73% a 76% de NDT. O teor de fósforo é baixo, mas o de Cálcio é alto.

TORTA DE DENDÊ

O dendê é uma palmeira muito cultivada em regiões tropicais e produz frutos com alto teor de óleo. A torta de dendê é um subproduto resultante da polpa seca do fruto, após moagem e extração do óleo. Pode ser usada como fertilizante ou ingrediente de ração animal. Apresenta 14% de PB e 60% de NDT, além de 0,2% de Ca e 0,69% de P.

FARELO DE COCO

O farelo de coco é um subproduto resultante da trituração da polpa do coco e da posterior extração do óleo, seja por processamento mecânico, seja por extração com solventes. Para a alimentação animal, o farelo usado é o obtido após a extração parcial da gordura, que apresenta cerca de 20% de proteína bruta e 50% de NDT.

Por Andréa Oliveira.

Confira os Cursos CPT, da área Criação de Ovinos, elaborados pelo Centro de Produções Técnicas.

Entre eles, destacam-se:

Curso CPT Formulação e Fabricação de Ração para Ovinos na Fazenda

Curso CPT Alimentação de Ovinos de Corte

Curso CPT Melhoramento Genético de Ovinos

Curso CPT Gerenciamento na Criação de Ovinos

Curso CPT Instalações para Ovinos

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Comentários

Emanoel Júnior Maciel alves

15 de set. de 2019

Quantos quilos de silagem um ovino adulto em confinamento deve consumir diariamente?

Resposta do Portal Cursos CPT

17 de set. de 2019

Olá Emanoel Júnior Maciel,

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Para um ovino adulto, você deverá fornecer cerca de 3kg de silagem, para que ele tenha um bom ganho de carcaça.

Atenciosamente,
Victor Sampaio

denis oscar cavalcante de brito

16 de nov. de 2015

Tenho muito enterese de comprar todos os cursos de criaçao de ovinos mais só posso pagar no boleto bancário pode ser parcelado todos os cursos juntos num so pacote.

Resposta do Portal Cursos CPT

17 de nov. de 2015

Olá, Denis!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Nossas consultoras entrarão em contato com mais informações sobre o Cursos CPT da área Criação de Ovinos.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

Leni Aurélia

26 de out. de 2015

Boa tarde. Gostaria de saber qual foi a data de publicação. Pois gostaria de usar esse conteúdo no meu TCC. Obrigada.

Resposta do Portal Cursos CPT

27 de out. de 2015

Olá, Leni!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. A data de publicação é de 06/04/2014.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

edson pereira pinto

21 de jul. de 2015

É um ótimo curso gostei da redação

Resposta do Portal Cursos CPT

22 de jul. de 2015

Olá, Edson!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Ficamos felizes que tenha gostado do nosso curso.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

claudio fausto silva

1 de abr. de 2015

Estas informações para mim são de grande valia que estou começando o criatório.

Resposta do Portal Cursos CPT

2 de abr. de 2015

Olá, Cláudio!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Ficamos felzies que tenha gostado do nosso artigo sobre alimentos volumosos.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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