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Melhoramento genético de ovinos: introdução de animais superiores e biotecnologia de produção

Além da aquisição de reprodutores e matrizes de genética superior, a introdução no rebanho de material genético que promova melhoramento pode ser feita por meio do uso de biotecnologias

Melhoramento genético de ovinos: introdução de animais superiores e biotecnologia de produção

 

Introdução de animais superiores

A primeira e mais básica técnica de melhoramento genético em ovinos é a introdução no rebanho de animais superiores, que venham a contribuir para evolução genética deste. A introdução de reprodutores melhorados nos rebanhos é, sem dúvida alguma, uma das práticas que mais repercute no desempenho dos indivíduos e na potencialidade produtiva dos rebanhos caprinos e ovinos.

Esta é também a prática tecnológica de melhoramento genético de maior aceitação e maior adoção entre os ovinocultores, principalmente os proprietários de rebanhos comerciais. Por essa técnica, o gestor do rebanho ovino faz a compra de um ou mais carneiros e ovelhas de comprovada superioridade genética, nas características a serem melhoradas, conforme definido nos objetivos do programa de melhoramento.

Esses ovinos serão incorporados ao rebanho, na expectativa de que seus descendentes herdem as características de seus genitores e as transmitam às gerações seguintes. Um dos maiores problemas dessa técnica de melhoramento está no fato de que nem sempre os ovinos adquiridos são de fato melhoradores, já que são poucos os animais geneticamente provados por teste de progênie que são comercializados no Brasil.

Muito embora a maioria dos ovinocultores adquira animais, principalmente ovinos reprodutores supostamente muito bons e, por isso mesmo, são mais caros, mas nem sempre apresentam verdadeiras características de reprodutores melhoradores.

Biotecnologia da reprodução

Além da aquisição de reprodutores e matrizes de genética superior, a introdução no rebanho de material genético que promova melhoramento pode ser feita por meio do uso de biotecnologias. Basicamente, essas biotecnologias usadas na ovinocultura são três:

→Inseminação artificial;
→Transferência de embriões;
→Fertilização in vitro.

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL

Na inseminação artificial, as ovelhas em cio, em vez de serem montadas por um carneiro durante a estação de monta, têm o sêmen do reprodutor colocado artificialmente no seu aparelho reprodutivo. São utilizadas para isso técnicas específicas de detecção do cio, preparação do sêmen para a aplicação e a aplicação em si, as quais podem ser realizadas, com relativa facilidade, por um funcionário que tenha recebido, para tal, o treinamento adequado.

O sêmen coletado do reprodutor de alto valor genético é diluído em um grande número de doses. Dessa forma, um único ejaculado poderá ser transformado em diversas doses, que irão inseminar várias matrizes. Com isso, em vez de gerar uma única cria por monta, cada ejaculado poderá produzir diversos cordeiros, difundindo de forma mais intensa as boas qualidades do reprodutor.

Algumas vantagens do uso da inseminação artificial que podem ser enumeradas: facilita a implantação de programas de melhoramento genético, porque permite a multiplicação do material genético, quando da diluição do sêmen; possibilita a propriedades, que dificilmente poderiam adquirir carneiros provados geneticamente, poderem utilizar o sêmen desses reprodutores; traz grandes benefícios para a ovinocultura.

TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES

A transferência de embriões é outra maneira de se multiplicar e distribuir genética, que aumenta a capacidade de geração de descendentes em uma ovelha de genética superior comprovada. Pela técnica de transferência de embriões, também conhecida como “TE”, uma ovelha de alto potencial genético, chamada de doadora, é estimulada com hormônios a apresentar uma superovulação, ou seja, para que os ovários liberem um número de óvulos maior que o normal.

Por meio da transferência de embriões, será possível que uma ovelha de alto valor genético produza várias crias em uma única ovulação, o que permitirá a multiplicação de sua qualidade genética em um curto espaço de tempo. Esse ganho significativo faz com que uma ovelha que conseguiria, ao longo de um ano, deixar no máximo um cordeiro, poderá passar por três coletas de embriões, com a possibilidade de obtenção de até 20 crias.

Além da aquisição de reprodutores e matrizes de genética superior, a introdução no rebanho de material genético que promova melhoramento pode ser feita por meio do uso de biotecnologias.

Além da aquisição de reprodutores e matrizes de genética superior, a introdução no rebanho de material genético que promova melhoramento pode ser feita por meio do uso de biotecnologias.

FERTILIZAÇÃO IN VITRO

A fertilização in vitro, conhecida também como FIV, é uma técnica pela qual os ovócitos (estruturas presentes no aparelho reprodutivo das fêmeas, que originam os óvulos durante a ovulação) de uma ovelha de alto valor genético são coletados diretamente dos ovários, cultivados e fertilizados em laboratório. Essa técnica tem como vantagem sobre a transferência de embriões o fato de permitir a produção de um número ainda maior de embriões.

Isso ocorre porque, mesmo em uma ovulação estimulada, o número de óvulos liberados na superovulação não é tão grande quanto a quantidade de ovócitos que podem ser obtidos para a FIV. Da mesma maneira que na TE, na FIV, depois da fertilização, os embriões são implantados em ovelhas receptoras.

Dessa forma, a técnica proporcionará a produção de uma grande quantidade de embriões, viabilizando a produção, inclusive, a partir de fêmeas em idade mais avançada, que não teriam a capacidade de gerar embriões em seu próprio aparelho reprodutivo.

Por Andréa Oliveira.

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Curso CPT Melhoramento Genético de Ovinos

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Curso CPT Criação de Ovinos para Produção de Lã

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