Se você, professor, ama sua profissão e anseia pela aprendizagem dos seus alunos, saiba que existem três erros cruciais que comprometem a eficiência do ensino em geral dos alunos e, particularmente, das metodologias ativas. São eles: propor atividades triviais, propor atividades muito longas e chamar voluntários para as respostas.
Erro número 1: propor atividades triviais
Regra: propor atividades desafiadoras. Aqui vale destacar a importância de se manter boas expectativas, para que as atividades propostas sejam realmente desafiadoras. Baixa expectativa leva à proposição de atividades triviais, até mesmo enfadonhas, que acabam fazendo parte de um círculo vicioso, no qual o professor propõe, cada vez mais, atividades simples demais e os alunos se acostumam, cada vez mais, a elas, em uma verdadeira espiral descendente.
“Como qualquer pessoa, os alunos têm expectativas positivas sobre seu próprio desempenho. Porém, muitas vezes, o horizonte proposto é tão estreito, que, sem perceber, eles mesmos vão baixando estas expectativas, enquanto se acostumam à rotina trivial da sala de aula”, afirma Per Christian Braathen, professor do Curso a Distancia CPT Metodologias para Aprendizagem Ativa.
Erro número 2: atividades muito longas
Regra: manter atividades curtas (5 minutos, aproximadamente). Ao longo do tempo, a atenção dos alunos decai continuamente. Logo, evite atividades longas. Essa regra é fundamental, pois, se dermos muito tempo, alguns alunos terminam rapidamente, ficam ociosos, e isto é um convite para bagunça e perda de controle da classe. Aqui lembramos que professores temem não poder cumprir os seus programas analíticos, ao engajarem os estudantes ativamente na aula. Mas, lembramos também que, com duas ou três atividades curtas, em um período normal de 50 min de aula, irão consumir em torno de apenas 15 min. Muito bem investido, por sinal, como veremos.
Erro número 3: chamar voluntários para dar respostas
Regra: chamar estudantes específicos para as primeiras respostas. Isso não significa que iremos ignorar os voluntários. De jeito nenhum. O problema é que serão sempre os mesmos alunos a responderem as perguntas (geralmente, aqueles estudantes que sentam nas carteiras da frente). Apenas vamos equilibrar, estrategicamente, estímulos à participação, de forma que o maior número de alunos possa ser envolvido em uma atividade. Na verdade, os voluntários são preciosos! Mas, deixemos para eles responderem depois dos não voluntários.
Aprimore seus conhecimentos sobre o assunto. Leia a(s) matéria(s) a seguir:
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Por Silvana Teixeira.
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