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Mídias na educação - cinema como metodologia de ensino

Como ferramenta educacional, o cinema insere na sala de aula a possibilidade de desenvolver habilidades como percepção da realidade, identificação e interpretação

Como ferramenta educacional, o cinema insere na sala de aula a possibilidade de desenvolver habilidades como percepção da realidade, identificação e interpretação. Foto: reprodução

A palavra mídia é muito falada nos tempos atuais. Em geral, as pessoas usam esse termo de forma genérica, muitas vezes, referindo-se a algo distante, quando, na verdade, as mídias estão tão próximas delas. Há, de fato, uma mistificação do termo, porque, geralmente, as pessoas se colocam na posição de meros consumidores de mídia. A maioria das pessoas sequer entende os mecanismos de funcionamento da mídia, deixando-se manobrar por ela, faltando-lhe uma visão mais crítica, deixando-se de usar todo o potencial que as mídias podem oferecer para tornar a vida melhor. Os cartazes e outdoors encontrados nas ruas, por exemplo, são um tipo de mídia: são meios para veiculação de uma mensagem publicitária.

“No caso específico do professor, queremos propor que, além de ter uma visão crítica, também conheça a mídia (inclusive suas técnicas e tecnologias) de forma que deixe de ser um mero consumidor para se tornar um usuário e mesmo um produtor e distribuidor de conteúdos pela mídia”, afirmam os professores Per Christian Braathen e Marcos Orlando de Oliveira, do curso Mídias na Educação, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

Relação do público com a mídia

- Trata-se de uma relação não obrigatória;
- Estabelece-se por mecanismos emocionais de sedução e de exploração sensorial;
- Utiliza técnicas de narração, que fazem as pessoas aprenderem vendo histórias de outras pessoas (personagens), contadas por outras pessoas;
- O mundo é mostrado de uma forma muito mais fácil do que o é na realidade, de uma forma agradável, sem esforço.

Em suma, a mídia educa, como contraponto à educação convencional, porque educa enquanto as pessoas estão entretidas por ela.

A mídia e as crianças

As crianças são um segmento estratégico de público para a mídia, por sua forte influência nas decisões de consumo em uma família e por serem mais facilmente influenciáveis pela propaganda. No entanto, todo o cuidado é pouco, pois a mídia educa pelo entretenimento e, quem sabe, para o bem ou para o mal.

Se analisarmos a forma pela qual os programas computacionais utilizados por crianças e jovens são desenvolvidos, como é o caso dos jogos de computador, veremos que são usadas estratégias e tecnologias que favorecem a criação de uma rede de conhecimentos a qual facilita a busca por informações e a troca de informações e experiências. Os jogos são elaborados de tal maneira que o jogador se veja na condição de ter de experimentar diferentes estratégias para vencer um jogo.

Por outro lado, de forma colaborativa, a criança ou o jovem busca informações na internet, com seus amigos, sobre as várias fases do jogo e as estratégias para vencê-lo, exercitando habilidades ao repetir as jogadas e ao se perceber na obrigação de vencer obstáculos que exigem mais raciocínio e concentração. E isso é feito com grande motivação pela maior parte dos jogadores.

Se a escola utilizasse as estratégias da mídia na sua ação educativa, certamente teria bons resultados. Até mesmo a integração dos conteúdos apresentados na televisão, no rádio, no cinema, na internet, entre outros, ao processo de ensino- aprendizagem, seria vantajoso.

Praticamente todas as disciplinas do conteúdo programático podem ser apoiadas no processo de ensino-aprendizagem por filmes de gêneros e temas variados. Foto: reprodução

Cinema e escola

Como ferramenta educacional, o cinema insere na sala de aula a possibilidade de desenvolver habilidades como percepção da realidade, identificação e interpretação, facilitando a abordagem de aspectos históricos, literários e cinematográficos. Em particular, os Temas Transversais, previstos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), têm no cinema um forte apoio ao desenvolvimento de atividades e projetos, buscando a integração dos saberes. Praticamente todas as disciplinas do conteúdo programático podem ser apoiadas no processo de ensino-aprendizagem por filmes de gêneros e temas variados.

4 etapas para o desenvolvimento de atividades em sala de aula, utilizando o cinema:

1) Planejamento e preparação;
2) Apresentação e exibição;
3) Debate e reflexão;
4) Conclusão e verificação.

No planejamento e preparação, é feita uma pesquisa de filmes que poderiam ser úteis à turma, melhorando a apreciação do cinema como arte ou como complemento de conteúdos específicos.

Na segunda etapa, de apresentação e exibição do filme, o professor deve começar informando à turma os dados referenciais pesquisados, incluindo curiosidades e outras informações.

Na etapa de debate e reflexão, o professor deve questionar a turma sobre o que viu e deixar que os alunos expressem, com liberdade, as suas observações, interferindo sempre que necessário para mediação ou para facilitar as análises.

Por fim, na fase de conclusão e verificação, deve ser feita uma síntese final, indicando os objetivos da atividade e relacionando-os com o conteúdo desejado. Se for o caso, o professor deve sugerir leituras complementares, outros filmes com tema e abordagem semelhantes, sites de pesquisa, enfim, todo tipo de atividade complementar que contribua com o aprendizado.

Leitura fílmica

Você não precisa estudar a linguagem e a técnica do cinema para fazer uma boa leitura de um filme. Também, não é necessário se tornar um cinéfilo ou um crítico cinematográfico. Em nossa visão, para utilizar filmes como apoio didático, como parte da metodologia de trabalho, o professor terá apenas de desenvolver algumas habilidades para poder fazer a apreciação e a leitura de um filme de forma significativa.

Ver filmes dos mais variados tipos, especialmente dos grandes autores, nem sempre presentes no circuito comercial de cinema é, sem dúvida, o primeiro grande passo. Se o ato de assistir a filmes for acompanhando de leituras de textos que analisem o filme e, ainda, sobre o cinema como arte, sua linguagem e sua técnica, certamente, em pouco tempo, o professor estará mais bem preparado para a tarefa de guiar os seus alunos até a apreciação das melhores obras.

Visão crítica

Como tornar o ato de assistir a um filme algo construtivo e educativo e não apenas um gesto de consumo de produtos da indústria do entretenimento?

O cinema é uma mídia como outra qualquer e vive de estratégias comerciais muito semelhantes ao que já discutimos sobre a televisão: cria modismos, determina mudanças de hábitos e, direta ou indiretamente, incentiva o consumismo. Se o espectador se deixar levar, deixará de fazer uma leitura crítica da obra, de utilizá-la de forma construtiva para si e para a sociedade. Não apreciará a obra de verdade. Apenas seguirá os ditames apresentados por segmentos midiáticos que querem, a todo custo, vender maciçamente o produto, ao convencer o espectador de que se trata de um bom filme.

Na escola, isso é ainda mais importante. O professor e seus alunos, na prática educacional, não devem se deixar impressionar por modismos e consumismos. A arte do cinema deve ser utilizada, ao contrário, para construir uma visão crítica e construtiva. Portanto, é preciso que o professor leia a crítica independente e estude os filmes que pretende mostrar aos seus alunos, escolhendo aqueles que podem, de fato, oferecer algum significado construtivo.

Confira mais informações, acessando os cursos da área Metodologia de Ensino.

Por Andréa Oliveira

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Comentários

José Carlos Medeiros de Lucena

14 de jun. de 2018

Tenho interesse em alguns dos seus cursos

Resposta do Portal Cursos CPT

19 de jun. de 2018

Bom dia,

Para mais informações sobre os cursos, nossas consultoras entraram em contato.

Atenciosamente,

Mariana Caliman Falqueto

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