Informática educativa: por que inseri-la nas escolas?

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O desenvolvimento físico, moral, intelectual e a integração social são os principais objetivos educacionais. A respeito dessa interação, pode-se concluir que os hábitos, as atitudes e os comportamentos do grupo, ou de uma sociedade, precisam ser ensinados, e a tecnologia e o uso de computadores faz parte da vida de grande parcela da população; por isso, a presença desse recurso nas escolas é fundamental. E o uso da tecnologia, constantemente, faz com que ela não seja mais assim considerada, pois se torna algo corriqueiro, incorpora-se aos conhecimentos e habilidades.

“É importante deixar claro que as tecnologias são auxiliares no processo educativo, não sendo o objeto em questão e nem a finalidade”, afirma Daphne Holzer Velihovetchi, professora do Curso a Distância CPT Uso da Informática na Educação - Fundamental e Médio.

O objetivo de se inserir a informática na escola não é modernizar a escola ou o ensino, pois a escola tem como finalidade formar integralmente seus alunos, fazer com que aprendam e utilizem esses conhecimentos em suas vidas. Portanto, o computador e as tecnologias da informação e comunicação devem facilitar, auxiliar e promover novas aprendizagens e formas de conhecimento.

Ao se inserir os computadores nas escolas, imaginou-se que ele seria a solução para os problemas da educação. Todas as expectativas foram lançadas sobre essa máquina, porém a realidade mostrou que somente a introdução dela não causou nenhuma mudança significativa. Os computadores só causam mudanças na educação se os professores se apropriarem dessa ferramenta, de seu uso, de seus recursos, integrando-os a todos os outros recursos de que dispõem como livros e giz, além, é lógico, dos recursos humanos.

Não podemos reduzir esses recursos em um fim em si mesmo, ou seja, simplesmente saber usar um computador. Na verdade, eles são ferramentas para se transformar o ensino, porém “[...] A diferença fundamental está em quem e para que se utiliza tais tecnologias” (LlANO e ADRIÁN, 2006, p.33).

Na história da chegada dos computadores nas escolas, era costume, (devido a falta de conhecimento por parte dos profissionais da escola), o ensino da matéria informática ou computação, na qual os alunos aprendiam conceitos básicos, componentes do computador e seu funcionamento, além de aprender a utilizá-lo. Em grande parte das escolas informatizadas, era um técnico em informática e não um professor quem dava as aulas. Falamos, portanto, em ensino da informática e não em informática educativa.

Outra forma de inserção dos computadores feita nas escolas foi a sua disponibilização na biblioteca para os alunos fazerem pesquisas, que eram realizadas de forma autônoma por estes, mas ainda não estamos falando de informática educativa, pois ela não estava sendo utilizada a serviço da aprendizagem, mas, sim, de forma casual.

A informática educativa pode ser definida da seguinte forma: ferramenta que supõe o uso das tecnologias da informação e comunicação com intencionalidade pedagógica, integrando-as como recursos dentro do planejamento do processo de aprendizagem. Dito de uma forma mais simples; supõe utilizar os computadores para que os educandos aprendam algo. (LlANO e ADRIÁN, 2006, p.35). Como o professor é o agente de inserção da informática e seus recursos, é necessário que tenha formação e apoio, além de se apropriar das tecnologias de forma progressiva.

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Por Silvana Teixeira.