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Etnias - conheça um pouco da nossa história

Estudos do IBGE mostram que a composição étnica dos brasileiros não é uniforme ao longo do país. Olhos claros ou negros, pele branca ou negra, somos todos brasileiros, na cultura e na genética

Etnias

 

Estudos do IBGE mostram que a composição étnica dos brasileiros não é uniforme ao longo do país. Por causa do maior fluxo de imigrantes europeus para a região geográfica Sul, a maior parte da população dessa região é branca: 79,6%. No Nordeste, ocorre o contrário, por causa do grande número de africanos que foram levados para essas regiões, o número de pardos (62,5%) e negros (7,8%) forma a maioria. Já no Norte, a maior parte da população é de cor parda (69,2%), por conta do componente indígena, enquanto no Sudeste e Centro-oeste essas porcentagens de diferentes grupos étnicos são similares.

Olhos claros ou negros, pele branca ou negra, somos todos brasileiros, na cultura e na genética. De tal maneira que o exame de DNA de muitas pessoas de pele branca pode mostrar maior percentual de genes africanos. Da mesma maneira, muitas pessoas de pele negra, em testes genéticos, podem mostrar maior percentual de genes europeus em seu sangue.

“Raízes Afro-brasileiras” foi um estudo genético que identificou, pela primeira vez por meio de DNA, as regiões do continente africano que mais contribuíram para a formação do povo brasileiro. O projeto foi liderado pelo médico geneticista Sérgio Danilo Pena, professor titular de bioquímica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao seu final, concluiu que a maior parte dos ancestrais dos afrodescendentes brasileiros veio do Centro-Oeste da África - região que inclui hoje países como Angola, Congo e Camarões, tendo em segundo lugar o Oeste africano (Nigéria, Gana, Togo, Costa do Marfim) e, por último, o Sudeste africano.

Segundo Sérgio Pena, "Os genes que determinam a cor da pele são uma parte ínfima do conjunto de genes de uma pessoa. (…) É apenas a comprovação de que a cor da pele é, do ponto de vista genético, o equivalente à pintura de um carro. É como a diferença entre um Fiat amarelo e um Fiat vermelho. Por dentro, são iguais"

A análise do DNA mitocondrial dos indivíduos mostrou que 44,5% tinham um ancestral no Centro-Oeste da África, 43%, no Oeste da África e 12,3%, no Sudeste, na região onde fica hoje Moçambique.

A diversidade étnica é incrível no Brasil e merece atenção dos professores no trabalho com temas transversais, seja ética ou pluralidade. Esses dados sobre ancestralidade abrem um leque incrível de atividades para os conteúdos de História, Geografia, Ciências, Língua Portuguesa e Artes.


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Por Silvana Teixeira.

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