Karl Marx (1818-1883) foi filósofo, jurista, cientista político e jornalista. Sua obra, portanto, não tem uma ligação direta com a Sociologia, mas suas análises são de suma importância para se entender a dinâmica das classes sociais no interior do capitalismo. Além disso, a teoria marxista sobre as relações sociais de produção e a construção das ideologias de classes dominantes e dominadas dá-nos visibilidade sobre como a sociedade organiza suas forças econômicas, políticas e culturais a partir de uma ordem exploratória do trabalho.
“Karl Marx desenvolveu suas teorias ao longo do século 19, período em que a Europa vivia grandes desigualdades e contradições sociais. A classe operária vivia, praticamente, para sustentar os luxos e as riquezas da classe burguesa. Este início do capitalismo, logo após a revolução industrial, foi objeto de estudo e influências para este autor. Vamos conhecer suas ideias”, afirma Prof. Dr. Fábio L. R. Simão, do Curso CPT Princípios Essenciais de Sociologia.
Para uma abordagem introdutória do pensamento de Marx, é preciso compreender seis conceitos fundamentais: materialismo histórico, modo de produção, luta de classes, mais-valia, alienação e ideologia. Esses conceitos não são os únicos, mas abarcam de modo bastante significativo a obra do autor e nos servirão aqui como pontos de referência.
O conceito de materialismo histórico aparece na obra de Marx de forma bastante original. Na verdade, não foi Marx que propôs a análise materialista do mundo. Ele se apoiou na dialética histórica proposta por Friedrich Hegel (1770-1831) e a invertera, dando-lhe uma visão materialista. A inversão ocorreu porque, enquanto Hegel partia da hipótese de que a ideia transforma a matéria, Marx dizia que é a matéria que transforma a ideia. Como um filósofo de tradição materialista, Marx busca explicações para a dinâmica da história nas relações materiais, ou seja, na produção de bens materiais pelos homens e na relação social de demandas “reais” e concretas em que estão envolvidos.
Marx inverte Hegel porque, enquanto este partia da hipótese de que a ideia transforma a matéria, aquele diz que a matéria transforma a ideia. Como um filósofo da tradição materialista, Marx vai buscar explicações para a dinâmica da história nas relações materiais, ou seja, na produção de bens materiais pelos homens e na relação social de demandas “reais” e concretas em que estão envolvidos.
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Por Silvana Teixeira.
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