A inclusão de alunos com deficiência nas escolas comuns trouxe muitos benefícios para a comunidade escolar e para a sociedade como um todo, pois “forçou” um contato entre as pessoas com deficiência e sem deficiência que provavelmente não aconteceria, se os primeiros continuassem sendo educados nas escolas especiais, afirma Emiliane Rezende, professora do Curso a Distância CPT Educação Inclusiva e Educação Especial.
No entanto, a inclusão também provocou efeitos que, se não corrigidos com urgência, podem se tornar devastadores, como colocar a socialização dos alunos com deficiência como prioridade, deixando sua aprendizagem em segundo plano e ainda a questão do “rótulo”.
“Rotular” um aluno significa julgá-lo de acordo com suas características. Quando os alunos com deficiência passaram a frequentar as escolas comuns, seus professores passaram a ter contato com uma diversidade inimaginável para a educação convencional. Isso gerou uma tendência à banalização da deficiência ou da dificuldade de aprendizagem.
Os professores enxergam características dos alunos com deficiência nos alunos sem deficiência, ou seja, tentam, mesmo que sem intenção, transmitir sua responsabilidade por não saber conduzir a educação para a diversidade para o aluno, eximindo-se da responsabilidade pelo fracasso escolar de uma boa parcela dos seus alunos.
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Por Silvana Teixeira.
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