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De onde vem o lixo e para onde ele vai?

Os seres vivos, inclusive os do mundo vegetal, produzem e eliminam algum tipo de resíduo. Por não existir órgão, máquina ou aparelho que utilize toda a matéria e energia consumida, surge o lixo

De onde vem e para onde vai o lixo produzido


Os seres vivos, inclusive os do mundo vegetal, produzem e eliminam algum tipo de resíduo, em função do processo vital e de todas as suas atividades metabólicas. Não existe órgão, máquina ou aparelho tão perfeito que utilize toda a matéria e energia consumida, por isso as sobras e os rejeitos. Nesse sentido, entende-se que resíduo não é, propriamente, um produto final, mas, sim, um estágio, entre a matéria ou energia consumida e o destino final.

Segundo Evaldo de Souza Lima, Engenheiro Mecânico, Civil, de Segurança, Ambientalista e Sanitarista, da SLU - Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte – MG, “Aliada ao aumento da geração, a prática do descarte indiscriminado, a falta de racionalidade no estabelecimento de tecnologias de produção, no uso de energia, de matérias-primas, de recursos não-renováveis e de toda a sorte de materiais, compõe um triste quadro de contrastes entre sociedades que desperdiçam recursos naturais e alimentos enquanto outras morrem de pobreza e inanição, afirma o professor do Curso a Distância CPT Reciclagem de Entulho.

Em pequenas comunidades, povoados, vilas e outros ambientes comunitários, em geral, cada um cuida de manter limpa sua casa e os arredores, eliminado o lixo diretamente e isoladamente. Mas, crescendo a população, verifica-se a necessidade de implantação de um serviço organizado de limpeza das ruas, coleta e transporte dos detritos, sistema de deposição final e um código de disciplina no que se refere à vida em comunidade. Portanto, quanto maiores forem as cidades, mais significativo é o problema. Em casos extremos, na falta de um sistema organizado de limpeza urbana, o lixo acarreta sérios problemas para a saúde da população.

Portanto, é nos centros urbanos que a remoção e o destino final dos resíduos sólidos exige a participação efetiva das autoridades municipais, dos munícipes e da indústria, para se conseguir recolhimento, remoção, transporte, tratamento e disposição em condições de promover um alto padrão de qualidade de vida para a população. Daí, a necessidade de serem discutidas nas escolas e comunicadas às pessoas, em geral, as atitudes adequadas a serem tomadas por todos e de sua importância, inclusive, na limitação da geração de lixo.

Desde a década de 70, a produção de lixo vem crescendo mais que o incremento da população, 25% contra 18%, ou seja, a geração de lixo é 7% maior. Segundo dados da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS, 1993), na América Latina são gerados diariamente, 250 mil toneladas de lixo doméstico, dos quais 30% têm disposição adequada, em aterros sanitários, 68% do lixo são colocados a céu aberto, 1% é compostado e 1% é incinerado. Especialistas em saúde pública afirmam que a má disposição do lixo foi a causa do surto de cólera que se espalhou por vários países latino-americanos em 1991.

Os resíduos urbanos têm um elevado grau de heterogeneidade; isto é, possuem características diferenciadas e por isso é necessário adotar soluções diferentes para algumas parcelas constituintes desses resíduos. Isso é especialmente válido para aqueles materiais que representam os maiores volumes e, ou, massas como, em geral, são os resíduos da construção civil.

Segundo Mello Cerqueira, no artigo “Aterro sanitário: solução para lixo?”, Revista Saneamento Ambiental/Maio/Jun/1999 - “Em nosso país, das 120 mil toneladas de lixo produzidas diariamente pela população urbana, segundo o IBGE, pouco mais de 73% do que é produzido no meio urbano são coletados e desse total mais de 85% ficam expostos a céu aberto em lixões; 2% são incinerados e reciclados, e 2% são lançados em manguezais, sendo que os aterros sanitários controlados recebem apenas 11%”. Esses dados foram obtidos a partir da comparação entre as várias estatísticas citadas por vários autores, demonstrando que até nos levantamentos de nossa realidade ainda há uma falta de sincronia. Para efeito de comparação, observe esses dados: a média norte-americana de geração de lixo por habitante é de 2,5 kg/dia, enquanto no Brasil é em torno de 0,6 kg/dia.

Outros números interessantes, citados por Pacheco; Espíndola e Dehaine mostram que, nos Estados Unidos, 80% do lixo são colocados em aterros sanitários, 19% incinerados, 1% compostado. Apesar dessa boa performance norte-americana em destinar corretamente o lixo urbano, o que demonstra a preocupação do país quanto ao ecossistema, crescem os depósitos de lixo urbano e entulho, de forma que já existem mais de 35 mil. Na Europa, o problema não é menos grave. Na Alemanha, calculam-se em 100 mil depósitos de lixo; 6 mil na Holanda, 4 mil na Áustria, e mil na Inglaterra.

Nos países em desenvolvimento, o descaso com o lixo vem repercutindo cada vez mais nos problemas ambientais, pela existência de lixões, e nos problemas sociais decorrentes do agravante quadro sanitário em que se encontra boa parte da população.

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Por Silvana Teixeira.

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