As chuvas variam muito de um local para o outro e de um ano para o outro. Essa variação à superfície do globo resulta da ação conjunta de vários fatores, como latitude (pressão atmosférica), continentalidade (proximidade ou afastamento do oceano), correntes marítimas e relevo do local. Em vista dessa variabilidade, faz-se necessário realizar observações das chuvas em um local para se fazer planejamentos. Isso, porque a medida das chuvas representa um parâmetro de suma importância em diversas atividades.
A sua quantificação é sempre feita em termos de altura de lâmina d’água, normalmente expressa em milímetros, que, após uma chuva, se acumularia em um local de superfície horizontal, plano, sem infiltração (impermeável) e sem escoamento superficial (deflúvio lateral), com 1 m2 de área.
“Para se medir a quantidade de chuva por unidade de superfície (área), durante certo intervalo de tempo, utiliza-se um equipamento chamado pluviômetro, que permite se obter leituras diárias da chuva, que cai em um local”, afirma Paulo Sant'Anna e Castro, professor do Curso CPT Recuperação e Conservação de Nascentes.
A medição da chuva é expressa em milímetros de altura (mm) ou litros por metro quadrado (L/m2). Assim, quando falamos que a chuva em um determinado local foi de 5 mm, significa que em cada m2 da área atingida pela chuva formaria uma lâmina d’água de altura igual a 5 mm, caso não houvesse infiltração, nem escoamento superficial. Isso significa, também, que cada litro de água colocada sobe uma área de 1 m2 será suficiente para formar uma lâmina de 1 mm. portanto, 1 L de água em 1 m2 corresponde a 1 mm.
A precipitação mensal, por sua vez, é obtida a partir da soma do volume de chuva precipitado durante todos os dias de um determinado mês. Do mesmo modo, a precipitação total anual resulta da soma do volume de chuva ao longo do ano.
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Por Silvana Teixeira.
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