Em uma necropsia, antes de avaliar o fígado, deve-se separá-lo do bloco de órgãos. “É importante lembrar que o fígado dos ruminantes é, proporcionalmente, um pouco menor”, explica o professor João Paulo Machado, do Curso CPT Anatomia Patológica: Técnicas de Necropsia.
A coloração saudável é um vermelho escuro bem vivo, de modo que manchas ou palidez pode ser indicativo de problemas que vão desde necrose hepática até processo de acúmulo de substância no fígado. A borda do fígado tem que ser cortante e não abaulada.
Ao cortar o parênquima hepático, deve-se observar a quantidade de sangue que irá fluir e se há a presença de gordura ao toque e na faca utilizada, o que indica esteatose hepática. Também é preciso verificar a friabilidade desse órgão pressionando o dedo na parte interna do parênquima, de modo que o normal é que ele se rompa facilmente sob pressão. Caso o fígado não esteja friável, deve-se investigar quadro de cirrose hepática.
Foto: Teste da friabilidade hepática Artigos CPT
Os ovinos são particularmente sensíveis ao cobre e intoxicação por este metal, além de deficiência de vitamina E e selênio e hemoglobinúria bacilar, também causa necrose hepática. Ao abrir a vesícula biliar, deve-se avaliar a presença de cálculos e processos inflamatórios.
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Por Silvana Teixeira.
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