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Regulagem de pulverizadores agrícolas: principais parâmetros e tipos de bico

Para proceder à aplicação de defensivos em uma cultura, deve-se usar o pulverizador; entretanto, este deverá estar bem regulado, seguindo alguns parâmetros, para o seu pleno funcionamento

Regulagem de pulverizadores agrícolas: principais parâmetros e tipos de bico

 

Qualquer que seja o tamanho de uma área cultivada, certamente o agricultor precisará fazer aplicação de algum tipo de defensivo, pois é quase impossível que, durante o ciclo, a cultura não seja atacada por doenças, pragas e plantas invasoras. Por isso a necessidade de se fazer o controle desses inconvenientes, para alcançar uma boa produtividade. Entretanto, para proceder à aplicação do produto químico, deve-se usar um equipamento agrícola conhecido como pulverizador.

A principal função dos pulverizadores é fragmentar o líquido em gotas de diâmetro maior que 150 mícrons. No caso das pequenas propriedades rurais, a pulverização pode ser feita satisfatoriamente, por meio de pulverizadores costais. Já em áreas maiores, os mais indicados são os pulverizadores de barra tratorizados.

PRINCIPAIS PARÂMETROS

Para que o produto químico seja aplicado na quantidade certa, é indispensável que o pulverizador esteja bem regulado. Para isso, o agricultor necessita conhecer alguns termos básicos relacionados à operação de pulverização, que são:

Volume de pulverização (Q, l/ha)

Corresponde ao volume de água mais produto químico que será aplicado por hectare. É obtido pela seguinte fórmula:

Q = q x 600/ v x f

Sendo que:

Q = volume de pulverização - água mais produto químico (l/ha);
q = vazão de aplicação de um bico ou do total de bicos da barra (l/min);
V = velocidade média de trabalho (km/h);
f = faixa de pulverização de um bico ou da barra (m).

O volume de pulverização (Q) depende do tipo de equipamento, do tipo de produto químico, do estádio de desenvolvimento da cultura, da formulação do produto químico e das condições climáticas.

A velocidade (v) de trabalho do equipamento depende de vários fatores (topografia, tipo de preparo de solo, cultura, estádio da cultura, pulverizador e operador). Portanto, para se ter um rendimento máximo de pulverização, esta deve ser adequada a cada situação.

Quanto à vazão (q), considera-se a largura da faixa de aplicação da barra, quando se usa a vazão (q) de todos os bicos. Quando utilizar a vazão (q) de apenas um bico, necessariamente terá de usar a largura de aplicação apenas de um bico.

Em geral, no Brasil, tem-se usado os seguintes volumes de pulverização (Q) com bons resultados:

HERBICIDAS: 200 a 400 l/ha;
INSETICIDAS: 100 a 300 l/ha;
FUNGICIDAS: 300 a 500 l/ha.

Volumes de pulverização mais usados no Brasil

Quantidade de produto químico do tanque (Pr, l ou kg)

A quantidade de defensivo a ser colocado por tanque é obtida pela seguinte fórmula:

Pr = Ct/Q x D

Sendo que:

Pr = quantidade de produto químico que será colocado dentro do depósito por vez (kg ou litro);
Ct = capacidade do tanque do pulverizador (l);
Q = volume de pulverização (l/ha);
D = dosagem do produto químico, recomendada pelo fabricante do produto (kg/há ou l/ha).

É muito importante que a quantidade de produto químico que será colocado no depósito, por vez (Pr), seja calculada por essa equação, pois, na maioria das vezes, o valor do volume de água do depósito do pulverizador não corresponde ao volume que será aplicado em um ha.

Faixa de pulverização do pulverizador costal

Para culturas anuais, a faixa de pulverização corresponde à largura tratada pelo bico. Já para culturas perenes, a faixa de pulverização corresponde à metade do espaço entre linhas de plantio. Nestes casos, o indivíduo caminha pulverizando a fileira de plantas apenas de um lado, e, depois, retorna do outro lado, completando a pulverização das plantas.

Velocidade de trabalho

A velocidade de trabalho corresponde ao tempo médio gasto para pulverizar uma determinada distância em uma passada.

BICOS DE PULVERIZAÇÃO

Os bicos de pulverização são dispositivos que são colocados na saída dos pulverizadores para transformar o líquido de pulverização em pequenas gotas e distribuí-las uniformemente na faixa desejada. No mercado, temos os seguintes tipos de bicos: cone, leque e bicos especiais.

Bico tipo cone

O bico tipo cone é formado por duas partes: um caracol (responsável diretamente pela formação das gotas) e um disco com orifício circular. Combinando ambas as partes, obtemos diferentes vazões, ângulos de abertura do cone de pulverização e tamanhos das gotas. Esses bicos trabalham em pressões que variam de 10 a 21 Kgf/cm² (150 a 300 lb/pol²).

As gotas formadas por esses bicos atingem tamanhos de 50 a 300 mícrons. São os mais indicados para a pulverização com fungicidas, inseticidas e adubos foliares em lavouras onde se exige uma boa distribuição, penetração do produto no interior da copa das plantas e cobertura da superfície da folha.

Bico tipo leque

O bico tipo leque possui um orifício de saída em forma elíptica, mas não possui caracol. Trabalha com pressão de 2,1 a 4,2 Kgf/cm² (30 a 60 lb/pol²). Formam gotas de tamanho entre 300 e 500 mícrons. São os mais apropriados para pulverização com herbicidas.

A principal função dos pulverizadores é fragmentar o líquido em gotas de diâmetro maior que 150 mícrons

A principal função dos pulverizadores é fragmentar o líquido em gotas de diâmetro maior que 150 mícrons. 

Bico especial

Existem dois tipos de bicos especiais: os bicos de deflexão e os bicos Raindrop.

BICOS DE DEFLEXÃO

Os bicos de deflexão lançam um fluxo em forma de leque, o qual é causado pelo impacto de jato maciço de água contra uma superfície inclinada. Trabalham com pressão de 10 a 300 lb/pol² e formam gotas com tamanhos acima de 500 mícrons.

BICOS RAINDROP

Os bicos Raindrop emitem um fluxo em forma de cone. Trabalham com pressão entre 15 a 150 lb/pol². Produzem gotas com tamanho acima de 800 mícrons. São ideais para aplicação de herbicidas, pois gotas com esses tamanhos reduzem muito a deriva do herbicida.

Por Andréa Oliveira.

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