Irrigação em plantações de frutas? Sim ou não? Por quê?

Os grandes fruticultores, que abastecem as indústrias, são os que mais sofrem em épocas em que as chuvas não colaboram muito e, por isso, devem dar início imediato a irrigação do campo. Mas será que irrigar é simplesmente chegar lá no campo e investir em sistemas de irrigação e pronto? NÃO! Para que haja uma adoção dessa técnica é necessário entender de outros processos agrícolas, como a adubação, o manejo de pragas e principalmente a preparação do solo.

“Quando analisamos o solo do ponto de vista agrícola, é importante considerar três condições de umidade que poderão existir no solo, as quais são muito importantes para o desenvolvimento das plantas. São elas: saturação, capacidade de campo e ponto de murchamento”, explica Mário Mota Ramos, Professor do Curso CPT Irrigação em Frutíferas.

1- Saturação:
Acontece quando o solo fica totalmente com água e sem ar: Quando chove muito continuamente ou com muita irrigação. Isso resultará num mal desenvolvimento das plantas visto que elas necessitam de ar para sobreviverem também.

2- Capacidade de campo:
A capacidade de campo corresponde à umidade do solo em que as plantas encontram condições mais favoráveis de água e ar para se desenvolverem. Ou seja, quando a quantidade de água recebida é a ideal para o bom desempenho do solo.

3- Ponto de murchamento:
Quando a umidade do solo vai diminuindo, as plantas não conseguem ter o mesmo rendimento para absorver a água. Assim, ela vai sobrevivendo num processo contínuo de perda de água e vivendo em condições mínimas. Nesse momento, se não houver reposição de água no solo, as plantas vão morrendo.

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Por Anna Luíza Mariquito.

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