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Sistemas Hidropônicos: cultivo em areia

O cultivo hidropônico em areia adapta-se bem em regiões desérticas e é comum no Arizona, no Texas (EUA), no México, nos Emirados Árabes, no Irã e em Israel

Sistemas Hidropônicos: cultivo em areia   Artigos CPT

 

O cultivo hidropônico em areia adapta-se bem em regiões desérticas e é comum no Arizona, no Texas (EUA), no México, nos Emirados Árabes, no Irã e em Israel. Pode ser usado o semeio direto ou o transplantio, em bancadas, canais, ou na superfície total da casa de vegetação (MARTINEZ, 2006).


É um sistema de três fases e aberto, ou seja, a solução não recircula. A areia é colocada em bancadas, canais, ou na superfície total da casa de vegetação. Os canais devem ter o fundo arredondado ou em V.


Quando feito na superfície da estufa, pode ter o fundo reto, sobre telhas de amianto. O diâmetro das partículas de areia deve ser de 0,6 a 2,0 mm. Partículas mais finas tornam a drenagem e a aeração mais difíceis, enquanto partículas mais grossas não retêm umidade suficiente.


A solução nutritiva é fornecida por gotejamento com cinco a seis irrigações diárias. A solução nutritiva drenada deve corresponder a 8% do total fornecido. O ideal é que o sistema de irrigação seja automático e acionado pela tensão hídrica, medida em tensiômetros colocados junto às plantas.


Nesse sistema, há o risco de salinização do substrato, pois as plantas absorvem mais água que nutrientes. Para controlar a sanilização, deve ser medida a condutividade elétrica da solução drenada. Se a condutividade estiver maior que 2.000 mg/L, desliga-se o fornecimento de solução nutritiva, fazendo-se a irrigação com água pura até que a condutividade fique menor que 1.000 mg/L de sais.


Para o cultivo em areia, a superfície da casa de vegetação deve ser sistematizada com um declive de cerca de 2% em direção ao dreno principal, e recoberta por um filme forte de polietileno.


Perpendicularmente ao dreno principal, locado no lado mais baixo da casa de vegetação, colocam-se os demais drenos, distanciados entre si de 1,5 a 2 m. Esses drenos podem constituir-se de canos de PVC de cerca de 50 mm de diâmetro e perfurados em toda a extensão (MARTINEZ, 2006).


Para impedir que o entupimento dos drenos pela areia, deposita-se ao seu redor uma camada de cascalho fino. A seguir, recobre-se toda a superfície com 20 a 30 cm de areia. A areia deve ser desinfectada, por meio de fumigação, a cada ciclo de cultivo. Na superfície da areia é feito o plantio e realizada a locação do sistema de irrigação (MARTINEZ, 2006).


No cultivo em areia, a esterilização entre as colheitas é mais difícil. A desinfecção com vapor é, sem dúvida, a melhor. Temperaturas da ordem de 80 a 90°C durante 10 min destroem insetos, ácaros, fungos e plantas invasoras. Se a camada de areia for inferior a 20 cm, a injeção pode ser superficial.


Recobre-se com uma lâmina de polietileno que suporte essa temperatura a superfície da casa de vegetação, ou das bancadas que se deseja esterilizar, vedam-se as laterais e injeta-se o vapor. Se a espessura da camada de areia for superior a 20 cm, é necessário injetar o vapor na profundidade (MARTINEZ, 2006).


A solarização não é tão eficiente quanto a injeção de vapor, porém é um método de desinfecção simples e barato. Recobre-se a superfície da casa de vegetação ou das bancadas que contenham a areia com uma lâmina de polietileno transparente de 100 a 200 µ de espessura, vedando-se bem as laterais.


A radiação solar que atravessa o plástico produz calor (efeito estufa), e vai aquecendo a areia. Se o tratamento for mantido Por um tempo relativamente longo (30-45 dias), as altas temperaturas alcançadas eliminarão ou reduzirão em grande proporção esporos de fungos, ovos de insetos e ácaros. Tanto no caso do uso do vapor, como da solarização é interessante que o leito de areia esteja úmido (MARTINEZ, 2006).


A desinfecção com formaldeído também é eficiente, principalmente quando se deseja um efeito fungicida. Sua ação como herbicida ou nematicida é muito pequena. Deve-se diluir 2 L de formaldeído em 100 L de água, empregando-se 20 L dessa solução por m² de superfície a ser desinfectada.


A casa de vegetação deverá ser fechada por 2 a 3 dias e posteriormente aberta e ventilada, até que o odor característico de formol desapareça. O produto deve ser manuseado com cuidado, pois a substância exalada é irritante das mucosas (MARTINEZ, 2006).


Qualquer que seja o tipo de desinfecção escolhido, as raízes remanescentes devem ser retiradas por meio de um rastelo, e a casa de vegetação aberta e ventilada por 4 a 5 dias antes do novo ciclo de cultivo.


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Por Silvana Teixeira.

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Comentários

Marco Antonio Soares de Moraes

3 de mai. de 2022

Informações sobre Curso de Hidroponia em área urbana .

Resposta do Portal Cursos CPT

18 de mai. de 2022

Olá, Marco! Tudo bem?

Agradecemos sua visita em nosso site! 

O CPT disponibiliza diversos cursos na área em questão! 

Para saber mais e conhecê-los, acesse o link: https://bit.ly/3woXI44

Abraço! 

Ingrid Filomeno 

Rafael de Oliveira Nascimento

1 de ago. de 2018

Olá pessoal. Pretendo no futuro plantar tomate em estufas,por onde devo começa já que não é minha área. Desejo informações desde a semeadura até a colheita. Aguardo.

Resposta do Portal Cursos CPT

1 de ago. de 2018

Olá Rafael,

Agradecemos a visita e comentário em nosso site. Para mais informações, cadastramos seu e-mail em nosso boletim informativo.

Atenciosamente,

Mariana Caliman Falqueto

FABRICIO JASNIEVICZ

16 de jul. de 2015

gostaria do esquema da montagem do sistema hidroponico em formato vertical como o da foto acima, e se há alguma diferença para as plantas de cima para as de baixo

Resposta do Portal Cursos CPT

16 de jul. de 2015

Olá, Fabrício!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Para mais informações cadastramos seu e-mail para receber nosso boletim informativo.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

ALVARO DIAS NUÑEZ

9 de mar. de 2015

Desejo receber periódicos;

Resposta do Portal Cursos CPT

10 de mar. de 2015

Olá, Alvaro!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Para mais informações cadastramos seu e-mail para receber nosso boletim informativo.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

ubirajara catine de moraes

22 de mai. de 2014

Como fazer um orquidário em casa, modelos de orquidário em troncos de árvores.

Resposta do Portal Cursos CPT

23 de mai. de 2014

Olá, Ubirajara!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Antes de montar o seu orquidário é interessante que você atente-se para alguns importantes detalhes.

Você deve ter em mãos uma muda de orquídea do tipo epífita, sendo esta a mais indicada para cultivos em orquidários naturais. Elas são mais indicadas porque as orquídeas epífitas são aquelas que nascem em troncos de árvores, apesar de também serem cultivadas em vasos quando sugeridas.

Quando for escolher a árvore para fazer o seu orquidário natural, atente-se para o tipo de planta que pode ou não ser utilizada. A espécie deve ter a casca bem grossa, pois dessa forma as raízes da orquídea conseguirão penetrar perfeitamente na arvore. Isso vai deixar a sua flor muito mais fixa ao orquidário natural evitando determinados danos.

Opte então por árvores que estejam bem localizadas. As suas orquídeas devem ficar fixadas sempre na direção leste. Não a deixe jamais virada para a direção norte porque ela com certeza vai morrer.

A melhor árvore ainda é o pinheiro europeu e a segunda opção mais viável, é o eucalipto. Trazendo mais para realidade brasileira, o limoeiro, o abacateiro ou um jacarandá mimoso são opções eficientes para você ter um lindo orquidário em seu quintal.

A árvore onde você vai plantar o seu orquidário deve estar com a saúde em dia. Caso tenha alguma doença ou sofra com alguma praga, elimine essa opção para não correr o risco das suas orquídeas serem infectadas também. Então mesmo estando morta, ela jamais pode ser uma planta apodrecida, atente-se bastante para esse fator.

Outro cuidado muito importante na hora de escolher a árvore para o seu orquidário natural é que ela jamais deve está localizada a céu aberto porque as suas orquídeas pedirão sempre um cultivo sob à meia sombra.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

Hélio José de Andrade Santos

18 de set. de 2013

Percebo que se colocar brita, basalto, em pedras pequenas na areia as plantas desenvolvem mais, há mais minerais na brita, pedra de linha do trem. A terra roxa é a brita, basalto, mais velha.

CONSTANTE ANTONIO TEJADA

25 de ago. de 2013

Sempre fui ligado a agricultura porém desde 1990 sou funcionário público no cargo de Encarregado de Serviços urbanos e tenho uma área de 4.000 mts em que busco aplicar técnica de produção levando em conta a proximidade do consumidor e também o aproveitamento de restos vegetais resultante de descarte na limpeza no entanto tem um agravante que é os objetos como pedra, plástico e outros que são incompatíveis, outro desafio é água entre outros, como alto custo de uma estufa, sistema de irrigação e obtenção de água para este fim. PARABENIZO PELA DIVULGAÇÃO DO SISTEMA DE CULTIVO QUE APROVEITA ESPAÇO E PROVA QUE TEM COMO TORNAR ÚTIL E VIÁVEL

Resposta do Portal Cursos CPT

26 de ago. de 2013

Olá, Antônio!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

ALDENOR

26 de jul. de 2013

Achei muito interessante, realmente é fantástico esse tipo de produção de hortaliças.

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29 de jul. de 2013

Olá, Aldenor!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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