O valor do capital humano para as pequenas empresas

Colaboradores unidos formam uma grande equipe

Investir no capital humano é, sem dúvida, uma das chaves para o sucesso de uma empresa. Colaboradores satisfeitos e entusiasmados promovem o crescimento de um empreendimento, criam laços de afetividade entre os demais funcionários, ajudando-os no que for preciso para executar uma tarefa, criam um ambiente de trabalho harmônico, exercem suas atividades com gosto e alegria, zelam pelo nome e vestem a camisa da empresa, enfim, fazem do seu local de trabalho uma extensão da sua própria casa.

Pelo contrário, aqueles que não têm uma boa integração com a empresa fazem de tudo para criar um ambiente desfavorável ao trabalho levando a empresa a vários problemas internos e externos, o que propicia o desalinhamento funcional da mesma e consequente prejuízo financeiro e/ou de mão de obra.

“O meu principal aprendizado, o mais importante na minha vida, é que cada pessoa, cada ser humano é um mundo. É um mundo de possibilidades de aprendizado, de desafios, de dúvidas, de ansiedades, de incertezas. E esse mundo de possibilidades, essa pessoa, hoje, é o maior capital que a sua empresa tem. E cada pessoa, cada mundo na sua empresa tem o seu brilho próprio. E cabe a você gerente, cabe a você empresário, criar as condições para que essa pessoa mostre o seu brilho e que te ajude a alcançar os objetivos estratégicos da sua empresa. No final das contas você quer crescer. Você quer ter lucro. E depende da atuação e do brilho de cada pessoa a obtenção e o alcance desses objetivos.”, afirma o professor Hélvio Tadeu Cury Prazeres, do curso Gestão de Pessoas na Pequena Empresa, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

Caminhando de mãos dadas, empresa e funcionários, o sucesso e o crescimento de ambas

Unidos, gerentes e colaboradores, fazem um ótimo planejamento

as partes é uma meta garantida. Sendo assim, é certo afirmar que as empresas deveriam trabalhar o envolvimento de todos os membros que as compõem, estabelecendo metas e objetivos claros, por meio dos quais seus profissionais conheçam as regras do jogo, o que se pretende alcançar e como podem contribuir com seu potencial para que todos sejam verdadeiros campeões.

Mas como podemos formar uma equipe vencedora e promissora? O que devemos fazer para

conseguí-la? Essas são as perguntas que devemos nos fazer sempre. A resposta é simples, basta ter um bom gerenciamento.

A gerência é a arte de pensar, de decidir e de agir; é a arte de fazer acontecer, de obter resultados. E o primeiro passo é formar uma boa equipe de trabalho.

O nascimento de uma equipe se dá se respeitados os seguintes pontos estratégicos:

1) Liderança aberta e entusiasmada produz mudanças.
2) Colaboradores unidos formam uma grande equipe.
3) Unidos, gerentes e colaboradores, fazem um ótimo planejamento.
4) Todos unidos acreditam no seu próprio futuro.
5) Todos unidos, determinados e perseverantes vencem a crise do mercado.
6) Todos unidos e motivados criam novas metas.


Já o espírito de equipe, principal elo de ligação entre a empresa e o sucesso, deve ser mantido dia após dia, aos poucos cativado, cultivado e aprimorado. Para que isso aconteça, é necessário:

1) Todos têm de estar dispostos a sair de sua zona de conforto e praticar mudanças.
2) Todos devem ser francos e sinceros, eliminando-se as intrigas, fofocas e desentendimentos fúteis.
3) Todos devem sentir que fazem parte da equipe, trabalhando em conjunto, ajudando-se mutuamente, para que o resultado final seja primoroso.
4) Todos devem estar dispostos a tomarem iniciativa do trabalho e não deixar que se acumule ou que o outro faça.
5) Todos devem firmar-se no dever ético para com os objetivos da equipe.

Gerenciamento de pessoas

Gerenciar pessoas é fazer com que o funcionário dê certo na atividade exercida, é diminuir a rotatividade de capital humano é manter a fidelização do seu colaborador. Caberá ao gerente promover essas tarefas, pois um bom profissional sabe que a satisfação e a motivação das pessoas extrapola os limites da remuneração.

Portanto, devemos estar sempre cientes de que é na capacidade de lidar com nossos semelhantes que reside o segredo do sucesso ou o fracasso de qualquer empreendimento.

A administração participativa tem sido apontada por empresas bem sucedidas como a alavanca para o progresso, tendo por base as pessoas. Esse sistema se constitui numa forma de administração onde as pessoas tenham reais possibilidades de participar, com liberdade de questionar, discutir, sugerir e alterar um projeto ou uma proposta. Isso não significa destruir ou anular os centros de poder, pois a administração participativa é compatível com a hierarquia. As principais bases da Administração Participativa são:

Visão do negócio – É imprescindível que todas as pessoas tenham exatamente a mesma ideia do que a empresa pretende e de qual é a sua missão.

Trabalho em equipe – É o núcleo da administração participativa. Os objetivos individuais devem estar alinhados com os resultados do grupo e com os objetivos organizacionais. As decisões devem ser do grupo mediante consenso e o máximo envolvimento e comprometimento das pessoas.

Desenho dos cargos – Os cargos devem ser desenhados de forma ampla para permitir a contribuição pessoal e grupal mais abrangente possível. A responsabilidade pelo trabalho não termina na descrição individual de cada grupo, mas no final de um processo que envolva outros cargos e outros setores.

Disseminação de informações – O grupo deve ter acesso a todas as informações operacionais do negócio para saber claramente como as coisas estão indo, e qual o seu grau de contribuição para a melhoria do negócio. As informações devem ser compartilhadas para proporcionar sentimento de propriedade e de integral responsabilidade pelas tarefas.

Sistema de recompensas – O reconhecimento torna-se essencial nesse sistema de administração, pois, se os resultados são alcançados pela equipe, nada mais justo que compartilhem também do prêmio ou de algum tipo de participação pelas metas alcançadas.


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Por Silvana Teixeira