Com o passar do tempo, as relações vão se diversificando e diferenciando-se de modo que hoje formamos grupos familiares, sociais, profissionais e muitos outros, com os mais variados objetivos e, para alguns, surge a necessidade de aprimoramento por meio do desenvolvimento e de treinamentos de pessoas. Na busca da eficácia do treinamento vão aparecendo diversas técnicas, uma delas é a dinâmica de grupo, usada para aumentar e fixar os níveis de aprendizagem (cognitivo, emocional, atitudinal e comportamental).
Carls Rogers foi o primeiro estudioso que realizou atividades em grupos, mas foi com Kurt Levin, em 1945, que surgiu o termo “Dinâmica em Grupo”. A dinâmica em grupo teve início no Brasil no ano de 1960, sendo seu precursor o Prof. Pierre Weil, que introduziu o Laboratório de Sensibilidade Social. Em 1962, chegou ao Brasil a técnica do sensitivy training, aplicada por Fela Moscovici, Francisco e Edela Lanzer de Souza e João Eurico Matta.
As dinâmicas em grupo tornaram-se grandes aliadas para o desenvolvimento de pessoas, dado o seu aspecto lúdico, criativo e espontâneo. Nelas, os jogos são as formas de transmitir e fixar aprendizagem, e também levam o indivíduo a soltar-se, liberar sua espontaneidade e criatividade.
Os quebra-gelos são muito utilizados para diminuir o campo de tensão, produzindo um campo relaxado, favorecendo a ampliação de respostas que permitem, também, o indivíduo alcançar outras formas de solução dos conflitos propostos.
Ao vivenciar, no jogo, um pouco da realidade de cada um, há uma reflexão ou percepção do modo de agir e interagir entre os participantes, abrindo, assim, a possibilidade de mudá-los. “A autorreflexão é um modo de realizar mudanças. Um jogo pode levar um indivíduo a perceber seu comportamento dentro do grupo, mesmo que nunca tenha percebido, permitindo que este opte por manter ou alterar o comportamento”, afirma Solange Matilde Silva, professora do Curso a Distância CPT Dinâmicas para Motivação e Cooperação de Equipes nas Empresas - Jogos e Dinâmicas com 10 Práticas.
As dinâmicas em grupo também são capazes de incentivar o desenvolvimento de competências, previamente determinadas pela empresa, estimulando ou não determinados comportamentos. É possível, ainda, experimentar novas realidades como, por exemplo, a cooperação em um ambiente extremamente competitivo, ou vice-versa.
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Por Silvana Teixeira.
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