Uma pesquisa realizada pelo Sebrae Nacional apontou que 68% dos micro e pequenos empreendimentos são mantidos por famílias, ou seja, os sócios, empregados ou colaboradores são parentes. Há quem ache que trabalhar em família é mais fácil, outros preferem qualquer coisa em vez disso. O que sabemos é que o bom senso deve reinar em qualquer um dos casos.
Para quem trabalha em relação familiar, existem algumas dicas para o sucesso da gestão. A primeira é compreender bem o conceito de empresa familiar sem deixar de lado os requisitos inerentes de uma boa organização empresarial. Portanto, mesmo seus empregados sendo seus parentes, “determine os papéis e obrigações de cada um, enumere as expectativas em relação ao negócio, defina a distribuição de lucros, pontue direitos e deveres, e realize avaliação constante de desempenho da equipe. O principal risco é o da não correspondência de um dos envolvidos em relação ao desempenho. Neste caso, é preciso agir com profissionalismo, inclusive com possibilidade de desligamento da empresa. Os erros e falhas não podem ser acobertados por serem de um familiar”, explica Vítor Abreu, analista do Sebrae.
A segunda é saber usufruir da lealdade dos colaboradores sem passar dos limites. Por se tratar de família, há mais confiança entre os membros da equipe de trabalho, o que é muito positivo para o sucesso do negócio. Entretanto, por esse mesmo motivo, muitos costumam explorar mais da boa vontade dos colaboradores, uma vez que a intimidade do parentesco tende a não coibir essa prática. Isso pode até não ser um problema no início, mas é um dos fatores que mais desgasta a relação de trabalho.
Aproveite, também, a confiança que existe entre a equipe e discuta os problemas, soluções e novas ideias. De acordo com Hélvio Tadeu Cury Prazeres, professor do Curso CPT a Distância Administração Financeira na Pequena Empresa, “as empresas vencedoras são aquelas onde a informação flui com facilidade entre os setores. Além de gerar melhorias dos resultados, isso torna possível o surgimento de novas ideias dentro da empresa”. Em um ambiente onde a confiança e lealdade prevalecem, como costuma ser o caso das empresas familiares, o diálogo é uma arma poderosa para o crescimento no mercado.
Por fim, em relação à sucessão familiar, é preciso saber se o sucessor realmente deseja seguir à diante no negócio, pois, em muitos casos, isso não acontece, seja por falta de interesse na área ou simplesmente inabilidade. Não exija que determinado membro da família integre o quadro de gestão apenas por ser ele o sucessor de direito da empresa. Colocar pessoas incapazes ou desinteressadas em cargos tão importantes pode comprometer todas as conquistas já alcançadas, ou, quem sabe, a continuidade futura do empreendimento.
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Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios - http://revistapegn.globo.com
Por Bruna Falcone Zauza
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