O administrador deve buscar, insistentemente, informações que o auxiliem no planejamento e estabelecimento de objetivos claros para sua empresa
Dinâmica, instável e evolutiva são adjetivos mais corretos para se classificar a nossa sociedade atualmente. Graças a globalização, estamos em constante evolução e se adaptar a essa nova ordem social é uma questão de sobrevivência. Qualquer que seja o ramo comercial, sair da zona de conforto e procurar por novos meios de propagação, divulgação e melhoria dos produtos ou serviços, virou palavra de ordem. Caberá, ao bom administrador, estar atento a isto e se posicionar diante dos desafios do mercado.
Em termos bem simples, a globalização significa que não existe mais fronteira nem interior no mundo. De qualquer lugar do planeta, graças ao comércio eletrônico e graças às facilidades de logística e distribuição, uma empresa pode dominar mercados mundiais. Nada e nem ninguém ficará fora da competição global. Saber administrar, portanto, passou a ser um fator de extrema necessidade para que uma empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, permaneça firme no mercado.
“A melhor estratégia para gerenciar uma empresa, considerando a oferta de produtos e serviços e o relacionamento com os clientes, está longe de ser alcançada. Essa procura vem desafiando os administradores, preocupados em controlar os seus custos, colocar os produtos e serviços no mercado, com a máxima qualidade e o menor preço.” afirma o Professor Hélvio Tadeu Cury Prazeres do curso Como Administrar Pequenas Empresas, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
A concorrência acirrada, a mudança de hábitos dos clientes, as novas tecnologias, a facilidade de compra, dentre outros, exigem que a empresa esteja sintonizada com essas transformações, e tome decisões em tempo de manter ou melhorar as suas posições. A velocidade das transformações por que passa o mercado consumidor, concorrente e fornecedor é alta, e o administrador deve buscar, insistentemente, informações que o auxiliem no planejamento e estabelecimento de objetivos claros para sua empresa.
No entanto, o bom administrador deverá manter em plena harmonia dois pontos básicos que compõem a estrutura funcional de sua empresa. O capital humano e os setores de trabalho. Profissionais respeitados e valorizados trabalham com mais prazer e dedicação mantendo com a empresa, um forte vínculo. Não havendo integração entre os setores que contribuem para o objeto de ação da empresa, que sempre será a satisfação do cliente, qualquer estratégia será improdutiva.
Mantendo em perfeita ordem o “esteio” da empresa, o administrador poderá trabalhar em estratégias para a sobrevivência de sua empresa no mercado. Vejamos algumas delas:
Marketing
O grande ponto comum entre as inúmeras definições de marketing é a busca pela satisfação dos clientes e, como consequência da busca da satisfação, está a identificação das necessidades. A empresa buscará a melhor orientação de marketing para atuar no mercado, em sintonia com seu público-alvo e com as características do produto. Esta orientação pode ter foco em:
· Produção/produto;
· Resultados;
· Clientes;
· Marketing de relacionamento.
No processo de identificação pode ser utilizado um marketing baseado no conhecimento de novas tecnologias, da concorrência, de seus clientes, de sua própria organização, recursos, planos e formas de fazer negócio; e a experiência, que enfatiza a interatividade, conectividade e criatividade.
O marketing existe quando o homem decide satisfazer as suas necessidades e desejos de uma forma que podemos chamar de troca. O conceito de troca leva naturalmente ao conceito de mercado. Troca é uma das quatro alternativas de que o homem dispõe para obter um produto; a primeira delas é a autoprodução, onde o próprio homem satisfaz suas necessidades; a segunda é coerção, onde o homem é capaz de arrancar, a força, o objeto de desejo sem oferecer nenhum benefício em troca; a terceira é a súplica, onde o homem é capaz de suplicar e implorar comida, por exemplo, sem ter nada de tangível a oferecer a não ser a gratidão; a quarta é através de uma relação com seus pares de forma que ambos satisfaçam suas necessidades e desejos.
O composto mercadológico
O composto mercadológico, ou mix marketing, é o conjunto de ferramentas de marketing que a empresa utiliza para perseguir seus objetivos de marketing no mercado-alvo. Ele também é conhecido como os 4P’s do marketing (produto, preço, praça e promoção).
Produto
Os produtos são definidos como objeto principal nas relações de troca, incluindo-se objetos físicos, serviços, personalidades, lugares, organizações e ideias. A tarefa maior de um produto é satisfazer as necessidades do mercado.
Preço
O preço, numa economia de mercado, é um valor arbitrário para o pagamento de um produto ou serviço, incluindo-se todos os custos de produção e o lucro da empresa. Já para o consumidor, o preço está relacionado à qualidade e ao nível de satisfação que determinado produto pode oferecer.
Praça
Assim como o produto, a praça, ou distribuição, também deve satisfazer as necessidades do consumidor. A função básica de um canal de distribuição é escoar a produção de bens em geral, sejam bens de consumo, industriais ou de serviço.
Promoção
A quantidade de dinheiro ou outros recursos que deve ser dada em troca de produtos e serviços.
O avanço tecnológico oferece às empresas a ampliação da sua praça através da utilização de canais virtuais, e-business, ecommerce, dentre outros, amparados em redes logísticas que diminuem o espaço entre a empresa e os mercados consumidores.
Este elemento do composto mercadológico é o responsável por tornar as mercadorias disponíveis ao mercado-alvo. Para tanto, usa os canais diretos e indiretos: entrega direta, porta-a-porta, catálogo, ofertas em revistas e jornais, programas de compras pela TV, telemarketing, internet.
Os meios pessoais e impessoais usados para informar, convencer e lembrar os clientes sobre produtos e serviços. É dividida basicamente em propaganda, relações públicas, promoção de vendas e merchandising.
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Por Silvana Teixeira
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