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Orquídeas: cuidados especiais

Se a orquídea estiver com uma aparência esquálida, ou seja, descorada, fraca, transferem-se os vasos para um local melhor iluminado

Orquídeas

As orquídeas se dividem em quatro grupos: as epífitas, as rupícolas, as terrestres e as saprófitas 

As orquídeas se dividem em quatro grupos: as epífitas, as rupícolas, as terrestres e as saprófitas. As mais comuns são as epífitas, plantas que se desenvolvem sobre árvores. Devido a isso, muitos acreditam que as orquídeas são parasitas, o que não é verdade. As orquídeas são capazes de produzir o alimento que necessitam. É por meio da fotossíntese que a orquídea transforma o gás carbônico em carboidratos e oxigênio, com a intervenção do calor, da luz e da clorofila. A árvore, neste caso, serve apenas de suporte. Se as orquídeas fossem parasitas, elas não poderiam ser cultivadas em pedaços de cascas de árvores ou, muito menos, em gaiolas de madeira ou em pedaços de xaxim.

As menos comuns são “as rupícolas, plantas que vivem sobre pedras. As terrestres, que crescem sobre o solo, onde fixam suas raízes e obtêm os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento. As saprófitas, que são muito raras. Estas não possuem clorofila e se alimentam de restos de animais ou vegetais em decomposição”, afirma Waldyr Fochi Endsfeldz, professor do curso Cultivo de Orquídeas para Fins Comerciais e Hobby, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

 

Clima, luminosidade, umidade e temperatura

 

As orquídeas são plantas que exigem locais para o plantio com ventilação e bem iluminados, contudo, protegidos da luz direta do sol. As orquídeas, para florescerem, necessitam de luz o dia todo. Locais sombrios, de pouca ventilação e pouca luminosidade provocam o enfraquecimento, a perda da cor e o vigor da planta, além de propiciar maior incidência de doenças. Deve-se, de um modo geral, dar às plantas, cerca de um terço da luz exterior.

 

Outro fator importante é a temperatura. Para cultivo comercial, a orquídea necessita de locais onde a temperatura varie entre 18 e 25ºC. Se a temperatura exceder essa faixa, haverá inibição do florescimento e afetará a qualidade das folhas e flores. A umidade relativa do ar, dentro da estufa, deve se manter entre 60 e 80%. Deve-se tomar algumas providências importantes quanto à temperatura do local onde as plantas serão cultivadas, principalmente em regiões onde o inverno é mais rigoroso.

 

Como proceder no inverno

 

- Cortar o vento dentro das estufas ou ripados, principalmente o vento sul. Pode-se fazer isso vedando a lateral com plástico transparente, ou então, plantando quebra-ventos, com barreiras vegetais, ao lado da estufa;

- Suspender toda e qualquer adubação durante o inverno;

- Regar as plantas somente uma vez por semana e molhar apenas o substrato. Fazer isso sempre, de preferência, até as 10 horas da manhã. Quando chegar o frio, na parte da tarde, as plantas já estarão mais secas;

- Não fazer podas nem transplantes durante o inverno.

 

Para que uma orquídea se desenvolva satisfatoriamente, é necessário que o substrato tenha certas condições especiais. Foto: reprodução 

Substrato

 

Para que uma orquídea se desenvolva satisfatoriamente, é necessário que o substrato tenha certas condições especiais. Os orquidófilos do nordeste brasileiro usam a fibra de coco, com bons resultados. Outros materiais, como a piaçava, a pedra britada, a vermiculita e o esfagnum têm sido usados, mas o xaxim é o substrato que mais agrada as orquídeas, material extraído de certas samambaias arbóreas. É possível encontrar, em lojas especializadas, o xaxim desfibrado. Este material apresenta característica de baixa densidade e elevada porosidade, retém a umidade sem excesso e permite boa aeração. A garantia de um bom arejamento para o sistema radicular é muito importante.

 

Como recuperar uma planta

 

Para recuperar plantas desidratadas ou traseiras de plantas que tenham boas gemas, são necessários os seguintes materiais: esfagnum, saquinho plástico transparente, hormônio de crescimento e arame.

 

Retira-se a planta do vaso e faz-se uma boa limpeza em suas folhas e raízes com água corrente, escovando-as com cuidado e delicadeza. Este trabalho pode ser realizado com uma escova comum ou uma esponja. Depois disso, apara-se as raízes boas para que fiquem, no máximo, com 10 cm de comprimento. Comprimindo com os dedos, percebe-se quais raízes estão mortas e deve-se, então, eliminá-las.

 

Pega-se um pouco de esfagnum, molha-se levemente em água limpa, adicionando-se, na água, um pouco de hormônio de crescimento, na quantidade especificada no rótulo do produto. O hormônio tem o objetivo de estimular o crescimento das raízes da planta. Coloca-se o substrato dentro do saquinho e, em seguida, coloca-se a planta sobre ele. Depois, fecha-se bem o saquinho com arame. Coloca-se, então, o saquinho dependurado na bancada, em lugar sombrio. Após 90 ou 120 dias, sem abrir o saco, verifica-se se já há formação de raízes e aparecimento de brotos.

 

Deve-se tomar cuidado para que não fique água no fundo do saco, o que pode provocar podridão nas raízes da planta. Caso surgirem manchas escuras ou apodrecimento de parte da planta, retire-a do saco e elimine a parte afetada, pulverizando o local com fungicida. Retira-se a planta do saco somente quando ela tiver boas raízes e durante a primavera ou verão. A planta deve ser replantada em vaso plástico.

 

Cuidados básicos

 

Deve-se realizar inspeções constantes nas plantas para que seja verificado se não está ocorrendo nenhuma anormalidade. Da mesma forma, deve-se manter sempre limpos todos os equipamentos necessários ao cultivo das orquídeas, inclusive a bancada de trabalho, lavando-a sempre que necessário com escova, água e sabão. Para desinfetar, usam-se produtos à base de cloro.

 

A tesoura de poda deve ser esterilizada, sempre que for usada, para toda e qualquer tipo de poda. Nunca se reutiliza vasos sem que antes eles recebam uma boa limpeza com água, sabão e um desinfetante, que pode ser a água sanitária. Faz-se a retirada de flores, bulbos e folhas secas ou doentes, periodicamente. Retira-se também o mato e as raízes secas. Se a planta estiver com uma aparência esquálida, ou seja, descorada, fraca, transferem-se os vasos para um local melhor iluminado.

 

O excesso de luz também pode prejudicar algumas plantas. Neste caso, deve ser providenciada uma forma para que a luz seja filtrada, por meio de pequenas cortinas nas janelas, ou então, no caso de estufas ou telados, usa-se o sombrite. Caso a planta continue a sofrer com o excesso de luz, coloca-se o vaso mais distante da janela, em um local com menos luz.

 

Deve-se fazer revisões constantes na pintura do teto da estufa, ou nos sombrites. As instalações devem estar sempre limpas, livres de plantas daninhas. Os mesmos cuidados devem ser tomados do lado de fora da estufa. Vasos empilhados, xaxins velhos, lixo e mato são convites ao abrigo de insetos e fungos.

 

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Por Andréa Oliveira

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