Combate a pragas
- LESMAS E CARACÓIS: provocam lesões nos brotos e raízes novas destruindo também botões e flores.
Combate: a eliminação destas pragas pode ser feita à mão, por meio de iscas (iscas com Lexmix ou Nitrosan e solução saturada de Alumen), ou então, com mata-lesmas, facilmente encontrado no mercado.
- BESOUROS: atacam espatas, comem os botões e folhas novas. A “Larva Mineira das Orquídeas” pode ser encontrada em quase todos os orquidários. Este inseto deposita seus ovos sobre a folha da orquídea, que, ao eclodirem, liberam larvas com 1 mm de comprimento. As larvas produzem galerias, nas folhas da planta, provocando sérios danos à planta, prejudicando o seu desenvolvimento.
Combate: inseticidas à base de Malatol, Tamoron ou Diazinon.
- MOSCAS: provoca galhas arredondadas nas extremidades das raízes, onde bota os ovos e criam as larvas.
Combate: inseticidas à base de Malatol, Tamaron ou Diazinon.
- COCHONILHAS: são insetos sugadores, alguns de cor branca, cor parda clara ou escura, outros em forma de vírgula, outros com carapaça parecendo algodão e outros ainda com carapaça cerosa.
Combate: pulverizações com inseticidas à base de Malatol, Tamaron ou Diazinon. Usar também óleo miscível e adesivo Esapon.
- PULGÕES: insetos sugadores atacam brotos novos, folhas, hastes florais, botões e flores.
Combate: pulverizações com inseticidas à base de Diazinon. Se forem poucas plantas, aplicar Neocid em pó.
- PERCEVEJOS: insetos muito sugadores, principalmente os Tenthecoris. Vivem em bandos, são muito ligeiros e fogem para trás das folhas com qualquer movimento. A “Baratinha Vermelha” é um inseto considerado o inimigo número um das orquídeas. Quando sugam a seiva, provocam anemias, causando muitos estragos nas plantas, diminuindo sensivelmente o valor comercial da orquídea atacada. As folhas ficam com uma aparência “bexiguenta”, isto é, com numerosas manchinhas arredondadas, de cor amarelada. Trabalham à noite e são super vorazes, liquidando brotos e folhas em pouco tempo.
Combate: inseticidas à base de Malatol, Tamaron ou Dazinon.
- TATUZINHOS: insetos que comem pontas de raízes. Escondem-se de dia e agem de noite. Proliferam-se com muita facilidade.
Combate: alguns grãos de Zélio, à base de Barium, usado no combate aos ratos.
- TRIPS: insetos amarelados, com asas escuras. Entram nos pseudobulbos e folhas novas, provocando marcas negras, em forma de “V”, nas folhas.
Combate: inseticidas sistêmicos (penetram na seiva da planta), como Folimat e Metasystox, com adesivo Esapon.
- VESPAS: as vespas prejudicam as orquídeas, em virtude do seu ataque às raízes da planta, nas quais ocasiona galhas, que são intumescimentos no ápice das raízes, efetuando, no interior destas, o seu ciclo evolutivo. Após pequeno ciclo, saem pequenas vespas, procurando outros brotos para depositar ovos. Esses insetos, encontrados principalmente no Distrito Federal e em Minas Gerais, impedem que as raízes das orquídeas realizem seu papel de nutrir a planta.
Combate: inseticidas sistêmicos, como Folimat e Metasystox, com adesivo Esapon.
- LAGARTAS: insetos que vivem no interior dos pseudobulbos e rizomas, fazendo galerias.
Combate: inseticidas sistêmicos, como Folimat e Metasystox, com adesivo Esapon.
- ÁCAROS: pequenas aranhas que sugam e destroem folhas de diversas orquídeas, principalmente dos Catasetuns.
Combate: aplicação de acaricidas, como Omite e Lebaycid.
Combate a doenças
- FUNGOS: manchas pretas, com centros gelatinosos ou manchas circulares, que se alastram por meio de esporos, e destroem as plantas.
Combate: cortar e queimar as partes atacadas das plantas. Usar bons fungicidas, como Dithane-45.
- BACTÉRIAS: manchas amareladas oleoginosas pardacentas. Prosperam em poucos dias e provocam afundamento na superfície das folhas.
Combate: aplicar solução de Uspulum, a 0,25%, sulfato de cobre, a 7%, ou solução de sublimato corrosivo, a 1%.
- PODRIDÃO NEGRA: é, sem dúvida, uma das mais perigosas doenças das orquídeas. O seu ataque é rápido e violento, atingindo, inicialmente, o sistema radicular (rizomas, gemas e pseudobulbos) e posteriormente as folhas. A penetração do fungo no vegetal provoca, pelo contato com a selva, uma proliferação acentuada dos micélios e rapidamente toma conta de todo o vegetal. Ela aparece principalmente no inverno, em ambiente úmido. Seu ataque apresenta, sobre a planta, uma massa pardacenta e de odor desagradável.
Combate:
- Retirar, do meio das plantas, todas as plantas suspeitas de estarem contaminadas;
- Destruir as plantas muito atacadas, queimando-as;
- Queimar todo o substrato retirado dos vasos;
- Desinfetar os vasos, depois de limpos, por imersão, em solução de hipoclorito de cálcio, a 10%, Dithane e produto à base de cloro;
- Nas plantas maiores, parcialmente atacadas, pode-se tentar fazer mudas, desde que se tenha condições de cortar pedaços das plantas além dos tecidos atacados;
- Não esquecer de flambar a tesoura em chama azul;
- Promover um bom espaçamento e ventilação das plantas (centro do telado), observando cuidadosamente se não há mais vestígios do problema;
- Parar totalmente as regas, se possível até por 30 dias;
- Banhar as plantas, por imersão, em até 30 minutos (as que estavam próximas às atacadas), em solução de 1:50 litros de água sanitária;
- Cortar com cuidado as partes atacadas, queimando-as;
- A parte sadia, replantar em substrato novo, depois de desinfetá-las, mantendo-as secas por 30 dias (somente pulverizar as folhas);
- Aplicar sobre esse substrato e rizoma dois pacotinhos de canela em pó;
- Proceder à vigilância constante das plantas até ter certeza da total eliminação da doença.
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Por Andréa Oliveira.
Fonte: www.orkideas.com.br
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Comentários
Sérgio Luis Costa
8 de nov. de 2023Bom dia Se eu enviar fotos das folhas e caule é possível vocês fazerem a identificação do agente causador. Obrigado
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8 de nov. de 2023Olá, Sérgio Luis Costa! Como vai?
Agradeço sua visita em nosso site!
Em breve, um de nossos consultores entrará em contato com informações sobre o curso na área desejada. Nosso DDD é 31.
Agradeço seu contato e precisando estou à disposição.
Abraço!!
Equipe CPT
Marta Luiza
11 de jul. de 2021Buraquinho na petala da orquídea . O que pode ser ?
Resposta do Portal Cursos CPT
12 de jul. de 2021Olá, Marta Luiza
Como vai?
Agradecemos sua visita ao nosso site!
Nessas circunstâncias, a melhor orientação que podemos dar a você é que procure em sua cidade um especialista. Devido ao fato de não estarmos presentes para fazer uma correta avaliação, qualquer diagnóstico passa a ser um risco para sua planta.
Atenciosamente,
Erika
Maria nilma alves valoes
19 de mai. de 2017Quero que me derem explicações de como cultivar bromélias
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23 de mai. de 2017Olá Maria Nilma,
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Para mais informações cadastramos seu e-mail para receber nosso boletim informativo.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos
CLEIDE ALMEIDA
16 de set. de 2014Tenho várias falaenópolis e todas estão apresentando o mesmo problema. As flores abrem lindas, mas dois, três dias depois as pétalas laterais se fecham e ai a flor começa a murchar e morre. Isso só está acontecendo com as falaenópolis, com as outras não. Será efeito do clima? Moro em São Paulo SP e o clima por aqui tá maluco. Não sei o que fazer, já procurei por pragas, mas não encontrei nada.
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17 de set. de 2014Olá, Cleide!
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.
Para mais informações sobre o que pode estar acontecendo com sua flor recomendamos que procure uma floricultura em sua região.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos