O homem passou a se preocupar com a aparência desde os primórdios. Muitos se adornavam, maquiavam e usavam plantas, óleos e perfumes, sempre buscando a beleza, a perfeição. Como exemplo, temos Cleópatra, referência de sedução e vaidade. Estudiosos encontraram registros, confirmando que a rainha do Egito usava argilas, óleos aromáticos e banhos de leite para manter a pele viçosa e bela.
Da mesma forma, Pompéia, esposa de Nero, realçava sua beleza com os banhos de leite de cabra para clarear a pele. A pele clara era obsessão universal. Todas a romanas ricas faziam uso de máscaras noturnas, feitas com farinha de favas e miolo de pão, diluídos ao leite de jumenta ou de cabra, para embelezar a pele.
Na mitologia, a lenda conta que Psyché trouxe do inferno um pigmento branco, constituído por carbonato de chumbo ou de cálcio, chamado alvaiade, para compor as fórmulas mágicas de clareamento da pele. Na Renascença italiana, as mulheres nobres usavam esse componente durante o dia. À noite, cobriam a face com emplastros de vitelo cru, molhado ao leite, para minimizar os danos causados pelo alvaiade.
No Japão, do século IX ao XI, o ideal de mulher tinha de ter a pele alva. Para obter esse efeito, as japonesas usavam um pó espesso, feito de farinha de arroz, chamado de oshiro. Com o passar dos anos, começaram a usar o Beni, feito com extrato de açafrão, para colorir as maçãs do rosto, dando um ar mais jovial à pele.
“Em 150 a.C., o físico Galeno criou o primeiro creme facial, feito com cera de abelha e óleo de oliva. Com o tempo, este último foi substituído pelo óleo de amêndoas, misturado ao bórax, que amenizou o tempo de ação do produto. Surgia, assim, a base cremosa para os cremes faciais”, afirma a professora Mitsue Mary Ávila Watanabe, do curso Estética Facial, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
No século XVII, com o avanço dos produtos para embelezamento, pintar os lábios tornou-se moda. Nesse mesmo período, com o abandono da higiene pessoal, usar perfumes e maquiagem virou uma febre. Estilistas como Coco Chanel e Christian Dior mudaram a história da época. Paris foi o país que se tornou o centro da moda, lançando para o mundo a maquiagem.
No entanto, somente no século XX, com os avanços da indústria química, é que os cosméticos passaram a ser produtos de uso geral. Em 1921, em Paris, pela primeira vez, o batom é embalado em um tubo, vendido em cartucho. Esse produto tornou-se um sucesso, dominando rapidamente o mercado americano. Cada vez que um grande estilista lançava uma coleção, surgia uma nova cor de boca.
No fim do século XX, novas fórmulas, baseadas em tecnologia de ponta, como proteção solar, umectação e produtos anti-idade, dominam o mercado mundial. Nos anos 90, a era do benefício visível ganha importância vital. Atualmente, temos produtos que colorem e tratam a pele, bem como limpam e perfumam os cabelos, como nunca antes na história da humanidade.
Confira mais informações, acessando os cursos da área Estética e Beleza.
Por Andréa Oliveira
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Cursos Relacionados
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.
Comentários
jose carlos
20 de ago. de 2013Quero comprar. Gostei do curso.
Resposta do Portal Cursos CPT
21 de ago. de 2013Olá, José Carlos!
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.
Nossas consultoras entrarão em contato para mais informações sobre o Curso CPT Estética Facial.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos
dri ;3
29 de jun. de 2013Esse artigo é maravilhoso *------* mas acho que deveria ter a estética na filosofia
Resposta do Portal Cursos CPT
1 de jul. de 2013Olá, Adriane!
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos