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RCN para a educação infantil - sexualidade e gênero para a criança

No Referencial Curricular Nacional, é muito importante passar para a criança valores de igualdade e respeito entre os diferentes gêneros

Os cuidados do adulto em relação à criança são imprescindíveis para o trabalho educativo que realiza com ela

Os cuidados do adulto em relação à criança são imprescindíveis para o trabalho educativo que realiza com ela 

Quando nasce, o bebê tem um vínculo muito forte com a mãe, não diferenciando o seu próprio corpo e os limites de seus desejos. Se a mãe não os atende, a criança fica bastante frustrada, como por exemplo, esquecer de amamentar a criança na hora certa. Isso faz com que o bebê chore muito, o que demonstra a sua irritação. Por outro lado, se a mãe demonstra afeto e atenção, a criança irá se desenvolver de forma favorável, sabendo identificar o eu do outro. Gradativamente, o bebê irá entender os limites de seu corpo e as consequências de seus movimentos, como por exemplo, quando ela passa a comandar os movimentos do braço e das mãos e fica encantada com isso.

Quando a criança tem essa percepção é que ela passa a organizar as suas emoções e a ampliar os seus conhecimentos sobre o mundo. No entanto, os cuidados do adulto em relação à criança são imprescindíveis para o trabalho educativo que realiza com ela. Na faixa de zero a seis anos os cuidados essenciais assumem um caráter prioritário na educação institucional das crianças. Quando o bebê toma mamadeira, seja com a mãe ou com o professor de educação infantil, o ato de dar e receber faz com que as crianças aprendam sobre si mesmas, estabelecendo uma confiança básica no outro e em suas próprias habilidades. Tudo isso contribui para a construção de sua identidade.

 

Construção de vínculos

 

Os primeiros com quem o bebê interage ao nascer são os adultos, mais especificamente os pais, que lhe garantem a sobrevivência, com alimentação, higiene, descanso, proteção, conforto, entre outros. Isso faz com que a criança comece a adquirir o conhecimento do mundo cultural em que estão inseridas. E são os adultos que organizam e interpretam para ela esse mundo, estabelecendo uma forte relação afetiva (a qual envolve sentimentos complexos e contraditórios como amor, carinho, encantamento, frustração, raiva, culpa, entre outros). Esse vínculo que o bebê cria com os adultos é que o faz adotar condutas, valores, atitudes e hábitos necessários à sua inserção em grupo ou cultura específica.

 

Expressão da sexualidade

 

O desenvolvimento da sexualidade da criança está diretamente relacionado com o prazer. No entanto, essa sexualidade é fortemente marcada pela cultura e pela história, já que cada sociedade cria regras que constituem parâmetros fundamentais para o comportamento sexual dos indivíduos. Podemos notar isso na forma como os adultos reagem aos primeiros movimentos exploratórios que as crianças fazem em seu corpo. Muitas vezes, reprimindo-as. A fase oral da criança, por exemplo, é imprescindível para o seu desenvolvimento. O ato de sugar está presente tanto nos momentos em que o bebê mama ou é alimentado, como quando leva à boca objetos que estão ao seu alcance ou partes de seu corpo. Dessa forma, é que ele começa a descobrir o universo que o cerca.

 

Já na fase do controle esfincteriano, tudo o que diz respeito às eliminações ganha uma importância enorme para as crianças e para os adultos com quem convivem. Assim que a criança percebe o efeito que suas eliminações provocam nos adultos, os quais tendem a reagir conforme hábitos e concepções acerca do que é limpo, sujo, feio ou bonito, ela passa a usá-las como recurso para manipular o adulto, contrapondo o seu próprio desejo às expectativas dele. Outro fator muito importante em relação ao controle esfincteriano é a curiosidade que a criança passa a adquirir por seus próprios órgãos genitais, explorando as sensações e o prazer que produzem. E são as reações dos adultos a essa exploração que lhe fornece parâmetros sobre o modo como é vista a sua busca de prazer.

Identidade de gênero

 

É muito importante passar para a criança valores de igualdade e respeito entre os diferentes gêneros, possibilitando que ela brinque naturalmente com as possibilidades relacionadas tanto ao papel de homem como ao da mulher. Cabe aos adultos evitar padronizar os papéis do homem e da mulher, como por exemplo, que homem não chora e que mulher não briga. No entanto, os estereótipos podem surgir entre as próprias crianças, presentes no meio em que vivem, ou como reflexo da fase em que a divisão entre meninos e meninas torna-se uma forma de se apropriar da identidade sexual. Daí a necessidade de os adultos identificarem as diferentes situações para que procedam aos encaminhamentos a serem dados em relação ao desenvolvimento da criança.

 

Respeito à diversidade

 

A criança somente aceita o outro em suas diferenças, se os adultos com quem convive derem o exemplo. Isso começa pelas diferenças de temperamento, de habilidades e de conhecimentos, até as diferenças de gênero, de etnia e de credo religioso. Tudo isso permeia as relações cotidianas da criança. No entanto, um cuidado maior deve ser tomado em relação a crianças com necessidades especiais que, devido às suas características peculiares, estão mais sujeitas à discriminação. Por isso, os adultos, mais particularmente os professores, devem criar situações de aprendizagem em que a questão da diversidade seja tema de conversa ou de trabalho.

 

É muito importante passar para a criança valores de igualdade e respeito entre os diferentes gêneros

É muito importante passar para a criança valores de igualdade e respeito entre os diferentes gêneros 

Deve-se estimular na criança:

 

- Expressão, manifestação e controle progressivo de suas necessidades, desejos e sentimentos em situações cotidianas;

- Iniciativa para resolver pequenos problemas do cotidiano, pedindo ajuda se necessário;

- Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situações de interação;

- Participação em situações de brincadeira nas quais as crianças escolham os parceiros, os objetos, os temas, o espaço e as personagens;

- Participação de meninos e meninas igualmente em brincadeiras de futebol, casinha, pular corda, entre outras;

- Valorização do diálogo como uma forma de lidar com os conflitos;

- Participação na realização de pequenas tarefas do cotidiano que envolvam ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros;

- Respeito às características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, peso, estatura, entre outros;

- Valorização da limpeza e aparência pessoal;

- Respeito e valorização da cultura de seu grupo de origem e de outros grupos;

- Conhecimento, respeito e utilização de algumas regras elementares de convívio social;

- Participação em situações que envolvam a combinação de algumas regras de convivência em grupo e aquelas referentes ao uso dos materiais e do espaço, quando isso for pertinente;

- Valorização dos cuidados com os materiais de uso individual e coletivo;

- Procedimentos relacionados à alimentação e à higiene das mãos, cuidado e limpeza pessoal das várias partes do corpo;

- Utilização adequada dos sanitários;

- Identificação de situações de risco no seu ambiente mais próximo;

- Procedimentos básicos de prevenção a acidentes e autocuidado.

 

Por Andréa Oliveira

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Complemente seus estudos, acessando os artigos sobre a LDB – Lei de Diretrizes e Bases, presentes no site CPT – Centro de Produções Técnicas.

 

Confira o conteúdo do RCN - Referencial Curricular Nacional (Educação Infantil), na íntegra, abrindo os arquivos em PDF:

 

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