A literatura oferece ao homem a oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer sua própria experiência de vida. Nesse sentido, não é apenas o veículo de manifestação cultural, mas também de ideologias. Assim, a literatura infantil deve ser usada como instrumento para sensibilizar a consciência para a expansão da capacidade e interesse de analisar o mundo.
Contar histórias, muito provavelmente, foi a primeira manifestação artística surgida depois da linguagem articulada. Uma arte que demanda poucos elementos e materiais, bastando, apenas, em princípio, o domínio da oralidade expressiva.
Escolhidas dentro de um tema, de acordo com a faixa etária dos ouvintes e o interesse do contador, as histórias se destacam pelo seu aspecto lúdico, que é a essência do trabalho. A diversão é uma característica forte, que permeia todas as ações. Divertindo, a contação de histórias desperta o interesse pela leitura e estimula a imaginação com a construção de imagens interiores.
A história de flanelógrafo consiste num processo dinâmico e progressivo de aprendizagem em pequenas etapas. Possibilita fixar a atenção das crianças por mais tempo, à medida que elas participam da atividade. A oportunidade de participação ativa e direta contribui para desenvolver o espírito criativo, tanto do professor quanto do aluno.
Para esse tipo de história, há que se usar um flanelógrafo, uma superfície inclinada, de papelão ou madeira, coberta de flanela, e as gravuras que serão nele afixadas, à medida que o professor contar a história. Isso atrai muito o interesse e atenção da criança, talvez pelo fato de seus personagens ficarem soltos, podendo movimentar-se à vontade, enquanto a história se desenrola. As gravuras ficam bem destacadas do fundo, não há muitos detalhes, mas apenas o essencial para ilustrar a narrativa. Sua estrutura simplificada permite que o educador tenha maior flexibilidade para trabalhar os mais diversos conteúdos.
Pensando em instrumentalizar professores da educação infantil, o CPT – Centro de Produções Técnicas, elaborou o curso Confecção de Histórias de Flanelógrafos, com a coordenação técnica da professora Luciana Fiel, mestra em educação infantil pela Universidade Federal de Viçosa. Nele, há informações sobre o flanelógrafo, as modalidades de histórias e como selecioná-las, como preparar as gravuras e contar as histórias. O curso ensina, também, a linguagem do flanelógrafo e como guardar as histórias.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
A história contada em sala de aula tem como objetivo divertir as crianças, estimulando a imaginação e o interesse de cada uma, além de educar, instruir e desenvolver a inteligência. Pode ser o ponto de partida para ensinar conteúdos programáticos, ou mesmo ser um dos instrumentos para tentar entender o que se passa com as crianças no campo pessoal, pois, muitas vezes, durante a história, elas falam do que as está incomodando, sem vergonha ou medo, já que se veem dentro do conto.
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