Os suínos são suscetíveis a doenças respiratórias, esse perigo pode comprometer a produção da sua granja. A infecção da bactéria pode ser combatida caso os sintomas sejam identificados e tratados, podendo garantir a vida do animal, porém, o ideal é investir na prevenção. A Dra. Prof.a Mariana Costa Fausto, do Curso CPT de Suínos — Produção e Principais Doenças, explica os efeitos da doença, os sintomas e as formas de se livrar dela.
Rinite atrófica, doença infectocontagiosa que afeta suínas caracterizada por hipoplasia dos cornetos nasais casos moderados a severos, distorção facial, braquignatismo superior, desvio lateral do nariz e do septo nasal, hemorragia nasal (espirros). A forma não progressiva (B. bronchiseptica) toxigênica é reversível, a progressiva (P. multocida toxigênica) combinada com outros agentes irreversível. Os principais agentes causadores da rinite atrófica em suínos são: Pasteurella multocida e Bordetella brochiseptica.
Transmissão e sintomas das bactérias
Bordetella bronchiseptica: eliminação nas fezes, secreção nasal e tonsilas de 50 a 70 dias, maior colonização e eliminação a imunidade passiva persiste até 28 a 35 dias. Os sintomas comuns da rinite atrófica não progressiva são espirros, pneumonia, hábito de fungar, febre, tosse, dispneia, secreção lacrimal.
Pasteurela multocida D: eliminação na secreção nasal, tosse, espirros, fezes e urina, coloniza tonsilas e o trato respiratório superior (conchas nasais) de 90 a 120 dias, maior colonização, a imunidade passiva persiste até 90 a 100 dias de vida. Os sintomas da rinite atrófica progressiva são espirros, hábito de fungar, secreção ocular, hemorragia, tosse, pneumonia, retração.
Após o diagnóstico laboratorial, o veterinário deverá optar entre a vacinação dos animais ou o tratamento. A rinite atrófica é uma doença que ocorre no período em que o suíno está próximo ao abate. Caso o veterinário opte por realizar o tratamento dos animais, é necessário considerar o medicamento utilizado e o período de suspensão do mesmo. Dessa maneira, cumpre-se corretamente o período de carência e se evita a contaminação da carcaça. O controle das doenças respiratórias é, na verdade, um controle complexo que envolve ações globais no rebanho desde a introdução de animais de reprodução na granja até a venda do produto terminado. A vacinação é uma forma segura e eficaz de combater doenças infecciosas, pois consegue prevenir, controlar e eliminar doenças. A importância das vacinas cresce a cada dia, principalmente, com a restrição no uso de antimicrobianos. Não existe um programa de vacinação padrão, esse deve ser estabelecido conforme o perfil de cada granja.
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Por Eduardo Silva Ribeiro.
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